31 agosto, 2014

"BÊS" DERROTADOS NO ÚLTIMO SUSPIRO.

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FC Porto B-Santa Clara, 0-1

Segunda Liga, 5.ª jornada
31 de Agosto de 2014
Estádio de Pedroso


Árbitro: Pedro Vilaça (Porto).

FC PORTO B: Kadú; Victor Garcia, Reyes, Igor Lichnovsky e Rafa; Tomás Podstawski, Francisco Ramos e Leandro Silva; Frédéric, Gonçalo Paciência (cap.) e Ivo Rodrigues.
Substituições: Victor Garcia por David Bruno (46m), Francisco Ramos por Graça (46m) e Ivo Rodrigues por Roniel (64m).
Não utilizados: Caio, Zé António, Leander Siemann e Pavlovski.
Treinador: Luís Castro.

SANTA CLARA: Serginho; Luís Dias, Amoreirinha, Accioly e Mike; Malafaia, Pacheco (cap.) e Davide; Tiago Ronaldo, Ely e Clemente.
Substituições: Malafaia por Patas (73m), Davide por Nuno Silva (79m) e Tiago Ronaldo por Ruizinho (85m).
Não utilizados: Pedro Freitas, Diego Zilio, Guilherme e Materazzi.
Treinador: Cláudio Braga.

Ao intervalo: 0-0.
Marcadores: Ruizinho (90m+3).
Disciplina: cartão amarelo para Clemente (14m), Francisco Ramos (38m), Ely (75m), Tiago Ronaldo (81m), Graça (82m), Luís Dias (90m), Leandro Silva (90m+3).

O FC Porto B perdeu na manhã deste domingo diante do Santa Clara (0-1), no Estádio de Pedroso, em jogo referente à quinta jornada da Segunda Liga. Depois do triunfo em Santa Maria da Feira (2-1) a meio da semana, o conjunto comandado por Luís Castro não conseguiu manter-se no trilho das vitórias frente aos açorianos, que nada fizeram para merecer a sorte final.

Mais audaz e claramente com os três pontos no pensamento, o FC Porto B foi quase sempre melhor que o Santa Clara e dispôs de três oportunidades flagrantes de golo, negadas por Serginho a Gonçalo Paciência, Tomás Podstawski e Frédéric. Já depois de Pedro Vilaça ter feito vista grossa a uma grande penalidade cometida sobre Roniel, Ruizinho estabeleceu o resultado final na marcação de um livre directo que Kadú não conseguiu segurar (90m+3). Uma infelicidade que ditou uma grande injustiça.

fonte: fcporto.pt



RESUMO DO JOGO

QUE TIPO DE ADEPTOS TEMOS?.

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Depois de 3 textos anteriores sob o manto da estratégia desde a análise da situação actual até à elaboração de uma estratégia onde se possa diminuir o deficit estrutural leia-se antes das transacções de passes de atletas hoje trago um texto mais leve mas com um tema muito pertinente os adeptos. Espero no fim deste texto responder a algumas questões como sejam que tipos de adeptos temos no Estádio do Dragão? Que comportamentos podemos esperar dos diversos tipos de adeptos? Qual o tipo de adeptos ideal?

Ao analisarmos os jogos do ponto de vista das bancadas todos ficamos com a certeza que são diversos os tipos de adeptos que “habitam” as nossas bancadas.

Se começarmos por olhar para a nossa principal claque ou os sectores que ela integra temos claramente 2 tipos de adeptos, os verdadeiros e os da moda. Os verdadeiros ou ultras ou supporters ou outro nome que se lhes queira dar são aqueles adeptos que estão presentes nos bons e nos maus momentos que apoiam a equipa 90 minutos com intensidade e com vontade independentemente do dia a que se realize o jogo fazendo para isso muitos sacrifícios. Destes adeptos podemos esperar que vivam o clube a 120% fazendo todos os sacrifícios e nunca virando a cara ao apoio ao clube. Coabitando o mesmo espaço destes adeptos temos os ultras da moda que são aqueles para quem é mais importante ter um adereço da claque, ser visto pelos amigos mas se o clube começar a jogar mal deixam de aparecer. Destes adeptos podemos esperar algum apoio mas acima de tudo muitas fotos nas redes sociais e a vontade de serem vistos. No entanto não são adeptos de assobio fácil, ou seja, não são um foco de preocupação quanto à desestabilização para a equipa.

Na superior Norte temos uma outra claque composta por adeptos como o 1º grupo que integra a principal claque. São incansáveis no apoio ao clube e com uma mentalidade fantástica.

No restante espaço das 2 bancadas superiores temos adeptos com mentalidade FC Porto incansáveis no apoio mas mais moderados que as claques. São adeptos com muitos jogos de FC Porto, na maioria, e também não devemos considera-los como propícios ao assobio e a desestabilizarem a equipa.

Passando para as bancadas centrais temos 3 tipos de adeptos.

Por um lado, adeptos verdadeiros com muitos anos de FC Porto, muitos jogos “nas pernas” e muita mentalidade. Não viram a cara ao apoio e muitas vezes são olhados de lado por outros “habitantes” dessas bancadas.

Coabitando com estes adeptos estão os que consideram o futebol uma moda e que vão para o estádio como se fossem para a ópera, não gostam de barulho, são incapazes de proferir um grito de incentivo ao clube e quando alguém nas redondezas o faz ou protesta com o adversário ou com o árbitro é logo olhado de lado. Estes adeptos sentem-se no “direito” de comer pipocas, e de assobiar a equipa se esta falha 2 ou 3 passes ou se não resolve o jogo cedo ou se não faz um conjunto de golos bonitos.

Finalmente temos um tipo de adeptos, que não tem lugar definido no estádio aparecendo antes em todo ele, e ainda mais estranho que os anteriores. Para estes é mais importante a prestação do atleta A, B ou C do que o clube. São adeptos que quando o seu “minino” querido não entra são capazes de assobiar o treinador e as suas opções como se viu na passada terça-feira. Este tipo de adeptos era positivo que deixasse de frequentar o nosso anfiteatro ou então que moderassem o seu comportamento porque temos um objectivo e uma missão principais para este ano que é o RESGATE do TÍTULO NACIONAL e sem estarmos todos a remar para o mesmo lado será muito mais complicado. Os adeptos que consideram o futebol uma moda se forem predispostos a não olhar de lado quem realmente sofre com a equipa e que está lá para apoiar e abdicarem dos seus assobios só porque pagaram bilhete e querem “ver ópera” podemos aceitá-los no nosso meio. Se por outro lado não conseguirem moderar os seus comportamentos negativos ao rendimento da equipa também lhes deixo o apelo que não compareçam porque tal como os adeptos anteriores são NEFASTOS à prestação da equipa e à prossecução dos nossos objectivos.

Para finalizar o apelo a todos os que vão ao Dragão vão com o simples propósito de apoiar a equipa e todos juntos lutarmos pelos mesmos objectivos e minimizem todos os comportamentos nefastos à performance da equipa.

Até breve,
Fernando Delindro

Lopetegui: “O Moreirense é uma equipa tremendamente organizada”

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Depois de quatro vitórias consecutivas, o FC Porto encontra o recém-promovido Moreirense, que conta com uma vitória e um empate nos dois jogos que já disputou para a Liga. Esta sexta-feira, em conferência de imprensa de antevisão da partida de domingo (18h00, no Dragão), Julen Lopetegui disse que os Dragões vão encontrar uma equipa “que sabe o que quer em todas as situações de jogo”, acrescentando que os portistas terão de se “apresentar a 100%” para derrotar os minhotos.

Ciente das dificuldades que o FC Porto vai encontrar na partida com a equipa de Moreira de Cónegos, Lopetegui realçou o histórico de resultados tangenciais no confronto entre as equipas: “Vamos encontrar um adversário tremendamente organizado e que ainda não sofreu golos. É uma equipa com maiúsculas, que sabe o que quer em todas as situações de jogo. É uma boa equipa, bem treinada pelo Miguel Leal, e sabemos que vamos encontrar dificuldades”.

O treinador espanhol realçou que a partida da terceira jornada “começa empatada 0-0”, como todas as outras, e que o FC Porto tem de dar o seu melhor para ultrapassar o Moreirense: “Temos de fazer muita coisa bem contra um adversário que sabe o que quer e o que tem de fazer. É preciso trabalhar muito para ultrapassar este jogo e temos de nos apresentar a 100%, porque o adversário assim o vai exigir”.

Questionado sobre um recorde que os Dragões podem bater (cinco vitórias seguidas sem sofrer golos no arranque de uma época, superando as quatro alcançadas pelo grupo liderado por André Villas-Boas, em 2010/11), Lopetegui foi lapidar: “Assino já ganhar por 5-4 no domingo. O recorde é-me igual, pois matemática e futebol não casam. Estatísticas, recordes, não me dizem nada: o objectivo é conquistar os três pontos e alcançar os nossos objectivos”.

Referindo ainda não saber se pode contar para o encontro com o Moreirense com Alex Sandro, que tem realizado tratamento nas últimas sessões de treino dos Dragões, o técnico espanhol recusou, novamente, falar sobre Ricardo Quaresma, dizendo que “não há nada a falar”: “É mais um jogador, está tudo dito. Quando não há nada a dizer, não se fala. Está a trabalhar bem, como todos, como todos têm que fazer”.

Após ter reagido, na quinta-feira, ao sorteio da UEFA Champions League ao Porto Canal e a www.fcporto.pt, o técnico basco não se quis alongar sobre o que o sorteio ditou para o FC Porto: “É um grupo equilibrado, difícil, como não podia ser de outra maneira, mas estamos 100% focados no jogo com o Moreirense. Fizemos um bom trabalho, a época continua e já trocámos o chip para pensar e falar só sobre o jogo de domingo. O futuro logo se vê”.

Lopetegui refutou ainda falar sobre o dérbi entre Benfica e Sporting, referindo que “fazer contas no futebol não vale de muito”: “Temos é de conseguir ganhar os nossos três pontos. Todos vamos jogar contra todos. O nosso trabalho está no nosso estádio e em sermos capazes de ultrapassar um rival que nos vai ditar muitas dificuldades”. Quanto ao mercado, Lopetegui disse-se despreocupado: “ Os jogadores que estão connosco é que são os que vão tentar vencer o Moreirense. Já disse muitas vezes que o clube sabe o que pensamos”.

fonte: fcporto.pt


LISTA OFICIAL DE CONVOCADOS
Guarda-redes: Andrés Fernández e Fabiano;
Defesas: Danilo, Martins Indi, Maicon, Marcano, José Ángel;
Médios: Casemiro, Quintero, Evandro, Herrera, Ricardo, Óliver Torres e Rúben Neves;
Avançados: Quaresma, Brahimi, Jackson Martínez, Adrián López.

30 agosto, 2014

RUI FILIPE - ETERNA SAUDADE.

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Foi há vinte anos.

O nosso Rui Filipe deixou-nos há vinte anos, num terrível acidente na sua terra natal, Vale de Cambra. Duas décadas volvidas, a memória não se nos apaga. E é bom que não se apague porque, no fim de contas, lembrar Rui Filipe é lembrar Pavão, é recordar Teles Roxo, é reavivar Zé Beto, é pensar no Dr. Pôncio, no Dr. Sardoeira Pinto, no Prof. Hernâni Gonçalves, no Sr. Salvador, é não esquecer todos aqueles que partiram mais cedo, como o nosso grande Mestre José Maria Pedroto.

Lembrar Rui Filipe é recordar a tragédia de um jovem, sim, mas é também uma forma de celebrar o FC Porto, a sua memória, história, mística e espírito. Porque, como digo muitas vezes, um clube de futebol é muito mais do que três pontos, muito mais que uma vitória, muito mais que uma taça.

Lembro-me desse acordar de há 20 anos, a 28 de Agosto de 1994. Acordar, levantar, caminhar pela casa em direcção ao quarto dos Pais. A Mãe ao telefone, normal, faz anos nesse dia. Sei que lhe ia dar os parabéns. Mas, ao contrário do que esperava, recebe-me com a cara fechada: “olha, Rodrigo, tenho uma má notícia para te dar, morreu um jogador do Porto”. Tinha oito anos. “Quem, Mãe?”. “O Rui Filipe”.

À consternação seguem-se as explicações, as razões possíveis para tamanha tragédia. Não tinha sido convocado, pois estava sob castigo após ter visto cartão na Luz. Logo aí, onde a estrela de Rui Filipe tinha brilhado pela última vez, numa jogada fantástica, sentando dois jogadores adversários e batendo Michel Preud’homme. A luz de Rui Filipe brilhava alto, bem alto, mas seria a última vez.

Tinha também estado nas Antas, onde tenho gravado na memória o golo de Rui Filipe que inaugurou essa dinastia inesquecível chamada Penta. Um golo que prometia uma época em cheio, de explosão e confirmação do seu potencial.

Essa manhã de Domingo ficará para sempre gravada na memória dos portistas. Dizia o Prof. Hernâni Gonçalves que “no FC Porto ganhar não é o mais importante. É a única coisa”. Terá razão. E foi por isso que, perante a inaudita, quase insultuosa, impossibilidade de adiamento do jogo, os jogadores do FC Porto subiram ao relvado aveirense. Bravos, guerreiros, lutadores. Honrando a história do FC Porto e a memória de Rui Filipe, envergando uma braçadeira preta e não conseguindo esconder o choque e a consternação que os atomerntava. O nosso clube venceu o jogo, com golos de Rui Barros e Emerson, cumpriu o seu papel, mas a maior derrota, essa, já tinha acontecido na madrugada de Vale de Cambra. Terá sido a vitória mais crua e mais ácida da história FC Porto.

Como disse, foi há 20 anos. Vinte anos que não apagam a memória do nosso menino de cabelos loiros que prometia um mundo de futebol. Não deixa de ser curioso que, passadas exactamente duas décadas, esse número redondo, apareça finalmente outro rapazinho a encantar a plateia das Antas. Ruben Neves não terá o cabelo loiro, é certo, mas tem a pose e o ar de menino portista, raçudo e invicto, que Rui Filipe tinha. Que Ruben Neves vingue essa trágica madrugada portista de Vale de Cambra!

Rodrigo de Almada Martins

29 agosto, 2014

SEMPRE A BATER NOS ADEPTOS.

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Sou adepto de futebol desde que nasci, amante do FC Porto desde nove meses antes do nascimento, presença habitual nos estádios onde o meu clube joga desde que me lembro de existir.
O futebol, como qualquer outro desporto, só faz sentido com adeptos, com público, com apoio, pois são eles que transmitem a emoção, a vibração e o sentimento.

Como em tudo na vida, quando há um grande sentimento de paixão, por vezes existem excessos, os quais têm que ser controlados porque jamais podem colocar em causa a segurança de todos os outros que se deslocam aos estádios. No entanto, e pese embora a cultura do futebol moderno desejar tornar o futebol como um outro qualquer espetáculo, eu continuo a pensar diferente. Não, não consigo imaginar o futebol como o teatro ou o cinema, em que após aquela uma ou duas horas, perdemos o vínculo sentimental com aquilo que se passou... não, não é a mesma coisa, não há o mesmo amor, não há a mesma paixão!
Não, não consigo imaginar o futebol com todos sentados a comprar as pipocas e a coca-cola, sem sentir o coração a bater mais depressa e as mãos a suar de nervosismo. Não, não é assim que sinto o desporto, não é assim que sinto o futebol, não é assim que sinto o meu Porto.

Mas voltando atrás, a emoção de uns deve ter como limite a segurança de outros.
É por isso que a Liga aprova regulamentos disciplinares, os quais são elaborados e aprovados pelos respectivos clubes. Ou seja, os clubes elaboram e aprovam os regulamentos disciplinares, quer na óptica do que deve ser punível, quer na óptica do valor pecuniário para cada infracção.

Mas o que é punível e não é punível?
Dou alguns exemplos: quando em pleno estádio brindamos o nosso adversário de carnide com o simpático “slb....slb...etc”, está o clube a ser multado.
Quando se abre uma tocha (definitivamente não confundir com very lights) está o clube a ser multado. Mas curiosamente, um pote de fumo não é punido!
O mesmo com um petardo... um atraso no início de um jogo ou uma qualquer falha na organização de um jogo.

Significa isto portanto que os clubes criam regulamentos para punir o comportamento adeptos, fumentando o futebol do pipoqueiro, retirando a emoção e vibração do mesmo, mesmo nos casos em que não é posta em causa a integridade física de nenhum dos intervenientes.
Mas depois, vemos responsáveis (alguns deles, pseudo responsáveis!) dos clubes, e do nosso em particular, muito indignados com os valores das multas e pedindo aos adeptos maior contenção.
Mas curioso, é que existem presidentes de clubes rivais que até pedem complacência à polícia para que os adversários percebam o que é o “inferno da luz”.

Eu não abro uma tocha, não pela multa do clube, mas pela multa que posso apanhar.
De resto, a tocha é inofensiva, não cria dano em nada nem ninguém, e cria o ambiente que milhares de pessoas como eu gostam.
Porque têm que ser punidos adeptos e clubes??
Porque os clubes assim o definem??
Então porque se queixam depois de multas??

Um abraço,

PS – Sorteio da champions... obviamente favorável!

28 agosto, 2014

LIGA CAMPEÕES 2014/2015 - SORTEIO FASE GRUPOS

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​O sorteio da fase de grupos da UEFA Champions League 2014/15, que se realizou esta quinta-feira em Nyon, na Suíça, colocou o FC Porto no Grupo H da competição, juntamente com Shakhtar Donetsk (Ucrânia), Atl. Bilbao (Espanha) e BATE Borisov (Bielorrússia).

O Shakhtar Donetsk, campeão ucraniano na época passada, vai cumprir a décima presença na fase de grupos da UEFA Champions League, sendo que o melhor que conseguiu foi atingir os quartos-de-final da competição. O croata Srna e os brasileiros Douglas Costas e Luiz Adriano são algumas das principais figuras da equipa comandada por Mircea Lucescu.

O Atl. Bilbao, quarto classificado na passada edição da Liga espanhola, participou apenas por uma vez na fase de grupos da UEFA Champions League (1998/99). Com uma equipa 100 por cento basca, eliminou o Nápoles com um agregado de 4-2 no play-off de acesso (1-1 em Nápoles, 3-1 em Bilbau).

O BATE Borisov, campeão em título da Bielorrússia, parte para a quarta participação na fase de grupos da UEFA Champions League. Na temporada transacta ficou-se pela segunda pré-eliminatória, mas na presente levou a melhor sobre o Slovan Bratislava no play-off de acesso (1-1 em Bratislava, 3-0 em Borisov).

CALENDÁRIO DE JOGOS

1.ª jornada (17 de setembro)
FC PORTO - BATE Borisov
Ath. Bilbao - Shakhtar Donetsk

2.ª jornada (30 de setembro)
Shakhtar Donetsk - FC PORTO
BATE Borisov - Ath. Bilbao

3.ª jornada (21 de outubro)
BATE Borisov - Shakhtar Donetsk
FC PORTO - Ath. Bilbao

4.ª jornada (5 de novembro)
Shakhtar Donetsk - BATE Borisov
Ath. Bilbao - FC PORTO

5.ª jornada (25 de novembro)
BATE Borisov - FC PORTO
Shakhtar Donetsk - Ath. Bilbao

6.ª jornada (10 de dezembro)
FC PORTO - Shakhtar Donetsk
Ath. Bilbao - BATE Borisov



Lopetegui: “É um grupo difícil e duro”

​O técnico do FC Porto, Julen Lopetegui, comentou, em declarações exclusivas ao Porto Canal e a www.fcporto.pt, o resultado do sorteio da fase de grupos da UEFA Champions League, que colocou Shakhtar Donetsk, Athletic Bilbau e BATE Borisov no caminho dos Dragões. O treinador basco assumiu que a discussão do apuramento será “equilibrada e difícil".

“Sabemos que na Champions é sempre complicado. É um grupo difícil e duro, e creio que vai ser muito equilibrado. O Shakhtar Donetsk é um clube que está habitualmente nas rondas de qualificação, nas fases de grupos e nas eliminatórias; o Athletic de Bilbau é uma equipa com uma energia tremenda e com muitíssima força, que mereceu passar a esta fase contra o Nápoles. O BATE Borisov é uma equipa que vai dar origem a complicações por muitas questões diferentes. É um grupo equilibrado e difícil, como não podia ser de outra maneira”, referiu o treinador.

Quanto à visita ao País Basco, de onde é originário, Lopetegui afirma que será “especial”: “É um regresso a Euskadi, à minha terra e isso é sempre bonito. Mas o mais bonito é fazer um bom jogo, num estádio espectacular, com uns adeptos maravilhosos, contra uma equipa muito boa. Vai ser um jogo bonito”.



O SORTEIO

O FC Porto vai sair do Pote 1 para o sorteio da fase de grupos da Liga dos Campeões, agendado para as 16h45 (hora de Portugal Continental) desta 5ª feira, no Mónaco, e evita confrontos com Real Madrid, Barcelona, Bayern Munique, Chelsea, benfica, Atlético Madrid e Arsenal.

Ainda assim, mesmo na condição de cabeça-de-série, poderá ter um grupo com Manchester City ou Borussia Dortmund ou Juventus ou PSG, Liverpool e Monaco ou Roma, pois estas são formações que fazem parte de potes menos cotados mas nem por isso deixam de ter muito valor.

Potes para o sorteio da fase de grupos da Liga dos Campeões:

POTE 1 (cabeças de série):
Real Madrid (161.542 pontos)
Barcelona (157.542)
Bayern Munique (154.328)
Chelsea (140.949)
Benfica (129.459)
Atlético Madrid (119.542)
Arsenal (112.949)
FC Porto (105.459)

POTE 2:
Schalke 04 (95.328)
B. Dortmund (82.328)
Juventus (80.387)
Paris SG (80.300)
Shakhtar Donetsk (78.193)
Basileia (75.645)
Zenit (73.899)
Manchester City (72.949)

POTE 3:
Bayer Leverkusen (70.328)
Olympiacos (67.720)
CSKA Moscovo (66.899)
Ajax (61.862)
Liverpool (58.949)
Sporting (58.459)
Galatasaray (55.340)
Athletic Bilbao (54.542)

POTE 4:
Anderlecht (50.260)
Roma (39.887)
APOEL (37.650)
BATE Borisov (33.725)
Ludogorets (18.125)
Maribor (16.200)
Monaco (11.300)
Malmö (6.265)

FORMAÇÃO Vs. CAMPEÃO (Parte II).

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@ artigo inicial aqui neste link: FORMAÇÃO Vs. CAMPEÃO (Parte I).

Caros Portistas, continuando o que tema que iniciei no texto anterior, volto a escrever sobre o Futebol de Formação do Futebol Clube do Porto. Um dos grandes temas de discussão quando se fala de formação é o famoso Projecto Visão 611. Lançado em 2006, este projecto tinha como face mais visível a integração no plantel da equipa A de dois jogadores oriundos da formação. Em meu entender, este foi o grande erro do 611: esperar resultados imediatos.

Contudo, o Projecto Visão 611 alterou a metodologia de treino (modelo de jogo transversal a todas os escalões, treino individual dos Potenciais Jogadores de Elite – PJE –, etc.) para que a formação possa dar resultados no futuro. O Visão 611 não terminou, pois continua a ser a base de trabalho do nosso clube.

De facto, avaliar os resultados da formação não é tarefa fácil. Uns preferem fazê-lo pelos títulos, outros pelo número de internacionais, outros pelo número de jogadores formados no clube que entram no plantel da equipa A, etc. O FC Porto teve 5 jogadores dos seus quadros na final do Campeonato Europeu sub-19, há menos de um mês. A actuar em clubes da Primeira Liga há 28 jogadores provenientes da nossa formação, contra dos de Carnide 21 e 16 dos viscondes. A Equipa B do FC Porto foi vice-campeã da Segunda Liga com 8/9 jogadores da formação no 11 habitual. São alguns dados que nos permitem emitir uma opinião sobre a nossa formação, que nos permitem pensar o que estará a falhar para que a equipa A não seja abastecida mais regularmente por jogadores provenientes dos nossos escalões jovens.

Rúben Neves está a jogar pela equipa A com apenas 17 anos, saltando dos Juvenis para o plantel principal. Só é surpresa para quem não o conhecia, pois o Rúben Neves era apontado como o modelo de 6 que o FC Porto pretende e como o principal “diamante” da nossa formação há já algum tempo. Formar jogadores não é uma ciência exacta, isto é, não se pode garantir que, trabalhando de forma perfeita, 3 em cada 20 vão ser jogadores de qualidade. Em 20, pode haver 3, 6, 9 ou... nenhum jogador com capacidade para entrar na equipa do FC Porto. É arriscado avaliar a qualidade da formação pelo número de atletas que entram directamente no plantel principal, pois temos exigências diferentes de outros clubes rivais.

Alguém falaria com orgulho da formação se ela nos desse jogadores que perdessem uma eliminatória da Champions por 12-1 como aconteceu com um dos nossos rivais?

A meu ver, a grande lacuna está na falta de aposta nos jogadores da formação e não na qualidade da mesma. Considero que a formação do FC Porto trabalha muito bem, é capaz de formar jogadores com capacidade para brilhar em ligas como a francesa, turca ou alemã mas por alguma razão esse talento não está a ser aproveitado no clube. Como já referi, compreendo que o grau de exigência de um clube como o nosso é enorme, mas só com uma base de jogadores formados no Porto se consegue manter a identidade que tanto nos orgulha.

Não podemos pedir juras de amor eterno se prometemos a um jogador (e promovemos nos seus países) que sairá daqui passado dois ou três anos para um clube com outro poderio financeiro. Não podemos pedir a nossa raça de Dragão a alguém que não conhece a cultura do clube. Actualmente, esta mística é passada por elementos da estrutura, mas falta a presença no balneário de um Jorge Costa, João Pinto, Paulinho ou Baía.

Para terminar este texto, deixando mais uma questão para um futuro texto sobre a formação, pergunto se receber um jogador com 18/19 e fazer um jogador de classe mundial não é também formar um atleta.

Com isto, gostava que quem lê pudesse reflectir um pouco sobre a nossa formação e, já agora, dar a sua opinião, pois só assim todos crescemos, partilhando e ouvindo opiniões, experiência, conhecimento.

Meus caros, estamos na fase de grupos da UEFA Champions League. O primeiro objectivo da época está cumprido. Vamos encher, mais uma vez, o Dragão a apoiar o clube do primeiro ao último minuto contra o Moreirense.

Para terminar, lembrem-se que o Futebol Clube do Porto é maior que qualquer jogador, qualquer treinador, qualquer MERDA DE ASSOBIADOR! Viva o Futebol Clube do Porto!!!

27 agosto, 2014

"BÊS" ESTREIAM-SE A VENCER NA SEGUNDA LIGA

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Feirense-FC Porto B, 1-2

Segunda Liga, 4.ª jornada
27 de Agosto de 2014
Estádio Marcolino de Castro, em Santa Maria da Feira


Árbitro: Cosme Machado (Braga).
Assistentes: Alfredo Braga e Pedro Fernandes.
Quarto árbitro: José Gomes.

FEIRENSE: Paiva; Carvalho, Igor, Tiago Jogo, Cafú, Fabinho, Gonçalo Abreu, Tonel, Cris, Fonseca, Barge.
Substituições: Cris por Hélder Rodrigues (56m), Gonçalo Abreu por Zé Mário (68m) e Fabinho por Ruben (75m).
Não utilizados: Makandze, Joca, Micael e Leandro.
Treinador: Pedro Miguel.

FC PORTO B: Kadú; Víctor García, Igor Lichnovsky, Zé António e Kayembe; Tomás Podstawski, Francisco Ramos e Leandro Silva; Frédéric, Gonçalo Paciência e Ivo Rodrigues.
Substituições: Leandro Silva por Pavlovski (46m), Kayembe por David Bruno (60m) e Gonçalo Paciência por André Silva (75m).
Não utilizados: Caio, Graça, Leander Siemann e Roniel.
Treinador: Luís Castro.

Ao intervalo: 0-1
Marcadores: Gonçalo Paciência (40m, g.p.), Frédéric (61m) e Barge (81m).
Disciplina: cartão amarelo para Diogo Fonseca (9m), Paiva (20m), Francisco Ramos (29m), Leandro Silva (32m), Igor Lichnovsky (38m), Carvalho (44m), Barge (57m), Gonçalo Paciência (75m), Kadu (90+3m), André Silva (90+4m) e Hélder Rodrigues (90+5m). Cartão vermelho para Tonel (90+2).

O FC Porto B venceu o Feirense, esta quarta-feira, em Santa Maria da Feira, por 2-1, com golos de Gonçalo Paciência (g.p.) e de Frédéric, em partida a contar para a quarta jornada da Segunda Liga. Esta foi a primeira vitória dos comandados de Luís Castro na competição, após duas derrotas e um empate.

Os "bês" assumiram o controlo da partida desde o apito inicial, criando várias oportunidades para se adiantar no marcador, uma das quais a de Víctor García (aos 19 minutos) e duas de Frédéric (tal como no jogo anterior, um dos mais inconformados do FC Porto B) que, com um remate ao poste e um cabeceamento desviado pelo guarda-redes adversário, poderia ter inaugurado o marcador. Esse momento estava reservado, no entanto, para Gonçalo Paciência que, de grande penalidade, fez o 1-0 com que o encontro chegou ao intervalo.

A perder, o Feirense entrou na segunda metade com vontade de dar a volta aos acontecimentos, mas o FC Porto B não se desleixou no ataque: Frédéric correu mais de metade do campo com a bola, tirou Tonel do caminho e rematou colocado, à passagem dos 62 minutos. Foi já à entrada dos dez minutos finais que o Feirense conseguiu reduzir a vantagem dos portistas, com Barge a rematar forte e colocado, sem hipóteses para Kadú.

Até ao final, a equipa da casa pressionou, mas os Dragões conseguiram manter o 2-1 e somaram o primeiro triunfo na competição. A próxima partida dos "bês" é no domingo, com o Santa Clara, às 11h00, no Estádio de Pedroso.

fonte: fcporto.pt



RESUMO DO JOGO

MISSÃO CUMPRIDA.

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FC PORTO-Lille, 2-0

UEFA Champions League, 2ª mão play-off
Terça-feira, 26 Agosto 2014 - 19:45
Estádio: Dragão, Porto
Assistência: 45.208


Árbitro: Svein Oddvar Moen.
Assistentes: Kim Thomas Haglund e Frank Andas; Ken Henry Johnsen e Svein-Erik Edvartsen.
4º Árbitro: Sven Erik Midthjell.

FC PORTO: Fabiano, Danilo, Maicon, Martins Indi, Alex Sandro, Casemiro, Rúben Neves, Óliver Torres, Herrera, Brahimi, Jackson Martínez.
Suplentes: Andrés Fernández, Reyes (39' Alex Sandro), Evandro (62' Rúben Neves), Quintero, Ricardo (84' Casemiro), Quaresma, Adrián López.
Treinador: Julen Lopetegui.

LILLE: Enyeama, Béria, Rozehnal, Kjaer, Souaré, Mavuba, Gueye, Balmont, Corchia, Roux, Origi.
Suplentes: Elana, Delaplace (77' Gueye), Rodelin, Soumaoro, Marcos Lopes (71' Corchia), Ryan Mendes (67' Roux).
Treinador: René Girard.

Ao intervalo: 0-0.
Marcadores: Brahimi (49'), Jackson Martínez (69').
Disciplina: Gueye (70'), Balmont (81'), Kjaer (89').

Depois da vitória na 1ª mão em França (1-0), o FC Porto voltou a vencer o Lille nesta terça-feira, e desta vez por 2-0. Desta forma, vai estar presente no sorteio da próxima 5ª feira em Nyon. É a sensação de missão cumprida de um dos primeiros grandes objectivos da época.

O FC Porto confirma a 19ª presença na fase de grupos da Liga dos Campeões e passa a ser um dos recordistas na prova milionária. Estrelas, estádios cheios, passagem do hino, milhões de euros, alta roda do futebol: este é o destino dos campeões. Este é o destino do FC Porto. Este é o lugar natural do maior e mais titulado clube português.

Esta noite, o FC Porto entrou muito bem no jogo. Depois de ter sufocado o Lille nos primeiros momentos do jogo, através de investidas de Ruben Neves, Brahimi, Herrera, Óliver e Jackson Martinez, a equipa do Lille foi, gradualmente, equilibrando a contenda. Mas, no entanto, o Lille nunca conseguiu ameaçar verdadeiramente o FC Porto, não obstante a lesão de Alex Sandro numa altura bastante precoce da partida que obrigou Lopetegui a colocar Indi a fechar o corredor esquerdo e a permitir a entrada de Reyes para o centro da defesa. O Lille foi incapaz de derrubar uma equipa que começa a definir-se muito bem de trás para a frente.

Lopetegui está a construir a equipa, partindo de uma boa consistência defensiva. Não é por acaso que nos jogos mais complicados reforça o meio campo com 4 médios que se desdobram para um 4X3X3 em situação de construção ofensiva. Esse 4º elemento do meio campo que descai para a ala é Óliver Torres.

Os processos ainda não estão assimilados, a equipa ainda denota, naturalmente, deficiências mas está a ir pelo bom caminho. Pedroto dizia que uma equipa faz-se de trás para a frente e esta equipa não foge à regra.

Drible, aceleração, mudança de velocidade, assistências e golos: Yacine Brahimi assinou a melhor exibição da época até ao momento, à imagem do que fez no último Campeonato do Mundo pela selecção da Argélia. Colocado no lado esquerdo do ataque português, o ex-jogador do Granada foi um autêntico quebra-cabeças para a defesa do Lille.

Abriu o marcador imediatamente após o intervalo aos 49 minutos, num livre superiormente cobrado ao ângulo da baliza francesa defendida por Enyeama. Mas Brahimi não se ficou por aqui. Aos 69 minutos ofereceu o segundo golo a Jackson Martinez num passe em profundidade que isolou o colombiano. Jackson à entrada da área rematou colocado com o pé esquerdo sem hipóteses para guarda-redes da equipa francesa.

Enquanto o resultado estava 0-0, o Lille fora inicialmente capaz de resistir à pressão portista, mas após sofrer o primeiro golo, a estratégia do Lille ruiu por completo. E René Girard, treinador do Lille, sabia disso perfeitamente. Apesar disso, os franceses criaram algum perigo na etapa complementar mesmo depois do golo sofrido.

Aos 50 minutos, Origi não concluiu da melhor forma um lance de ataque pela esquerda. Corchia, aos 51 minutos, rematou fortíssimo num livre superiormente batido que Fabiano defendeu. Roux não conseguiu dar melhor sequência a um cabeceamento aos 55 minutos. Em sete minutos o Lille reagiu muito bem ao golo portista mas não conseguiu materializar as oportunidades criadas. E por ali terminaram as suas hipóteses de qualificação.

O FC Porto, após o 1º golo, recuou as linhas e passou a actuar em 4X5X1, reforçando a sua zona intermédia e, neste capítulo, realço a grande prestação de Herrera, umas das melhores exibições que vi o mexicano fazer ao serviço do FC Porto. Herrera esteve no campo todo. Correu, defendeu, atacou, rematou e teve ao cair do pano uma grande oportunidade para ampliar o resultado. Numa investida individual, Herrera rematou fortíssimo de fora da área e o guarda-redes do Lille sacudiu para canto.

Notas finais para a equipa de arbitragem que, à excepção de uma grande penalidade escandalosamente não assinalada no 1º tempo sobre Jackson Martínez, teve uma actuação discreta e acompanhou de perto os lances, castigando algumas entradas mais duras dos franceses.

O FC Porto aguarda até 5ª feira pelos adversários que irá defrontar na fase de grupos da champions league. Na liga portuguesa recebe o Moreirense no Estádio do Dragão, no próximo Domingo, com o objectivo de conquistar mais 3 pontos e consequentemente fechar o 1º ciclo de jogos da época 100% vitorioso.



DECLARAÇÕES

Lopetegui: “Fizemos dois jogos magníficos”

​Duas vitórias frente ao Lille e lugar reservado entre as 32 equipas que vão disputar a fase seguinte da maior prova europeia de clubes. Na conferência de imprensa que se seguiu ao triunfo caseiro sobre os franceses (2-0), Julen Lopetegui destacou a exibição colectiva na eliminatória e considera que os Dragões deixaram pelo caminho “uma equipa forte”.

“Foi muito difícil, pois tivemos pela frente um grande adversário. A equipa fez dois jogos magníficos e está de parabéns, pois mereceu ultrapassar esta eliminatória. Os adeptos foram maravilhosos e ajudaram-nos a concretizar um objectivo muito importante para nós, que era estar na UEFA Champions League”, começou por afirmar o treinador espanhol.

Ciente de que o processo de evolução demorará o seu tempo, Julen Lopetegui garantiu que ainda há muito para melhorar e deixou elogios ao Lille. “Estamos a construir uma equipa e continuamos a precisar de melhorar em vários aspectos. Fizemos dois grandes jogos frente a uma equipa forte e que exigiu o máximo de nós. Só conseguimos vencer o Lille porque trabalhámos muito para isso”.

No entender do técnico basco, o FC Porto entrou bem no jogo mas perdeu fulgor “nos últimos quinze minutos” da primeira parte, altura em que o Lille assumiu o comando das operações. O momento de inspiração de Brahimi, garante, foi essencial para lançar os Dragões para a vitória. “Começámos bem o jogo, mas perdemos fulgor na parte final da primeira parte. Reentrámos forte na segunda e o grande golo do Brahimi deu-nos mais tranquilidade, sabendo, ainda assim, que nunca poderíamos relaxar frente a uma equipa como o Lille”.

Ao fim de quatro jogos oficiais, o FC Porto mantém as suas redes invioladas. Julen Lopetegui volta a puxar pelo colectivo e deixa um alerta: “Uma equipa que quer ser bem sucedida tem de ser forte em todos os sectores”. "Estamos a responder bem em termos defensivos, mas podemos ser ainda melhores. Estamos felizes por estar na UEFA Champions League. É algo muito importante para o clube e para os nossos adeptos”, acrescentou.

Jackson: “Estamos preparados para perseguir as vitórias”

​O colombiano Jackson Martínez marcou o segundo golo do FC Porto na vitória desta terça-feira (2-0), frente ao Lille, e destacou o “bom trabalho” que os Dragões fizeram “frente a uma equipa que lutou muito”. Jackson realçou também que o conjunto azul e branco “podia ter marcado mais golos”, mostrando-se “contente pelo apuramento”.

“Fizemos um bom trabalho frente a uma equipa que lutou muito. Estava a ser difícil controlar o jogo e soubemos esperar e organizá-lo, para conseguirmos jogar mais perto uns dos outros. Estou contente pelo apuramento. Penso que tivemos muitas ocasiões de golo e que estivemos bem defensivamente”, destacou o avançado sul-americano.

Jackson assumiu também que pensa sempre “em ajudar a equipa”: “Os triunfos são colectivos e são mais importantes do que aquilo que posso alcançar individualmente. O importante é que eu esteja bem quando surgirem ocasiões de golo para poder marcar”. Em relação aos adversários futuros, Jackson deixa o aviso: “Há jogos mais difíceis, outros mais tácticos, e temos de tratar de entrar sempre como temos trabalhado na pré-época. Sempre preparados para perseguir as vitórias, como esta, que foi importante”.

Confirmando que a equipa ainda tem muito por onde melhorar, Jackson agradeceu aos adeptos, apesar de lhes pedir o apoio nos bons e nos maus momentos: “Penso que os adeptos têm de aprender a ajudar a equipa a ultrapassar os momentos difíceis. Em qualquer competição, em qualquer jogo, toda a gente tem de apoiar a equipa - é disso que precisamos. A equipa entrega-se, dá sempre o seu melhor e o apoio ajuda-nos a ultrapassar as dificuldades”.

Martins Indi: “O FC Porto tem de estar sempre na Champions”

​O central holandês Martins Indi voltou a integrar a defesa portista, que ainda não sofreu golos nos quatro jogos oficiais disputados. Após a vitória sobre o Lille, que valeu a qualificação para a fase de grupos da UEFA Champions League, o internacional holandês mostrou-se feliz por ter ajudado a equipa a conseguir o primeiro dos objectivos da temporada e disse também que o facto de ser um jogador polivalente “é importante para acrescentar mais soluções à equipa”.

Martins Indi valorizou o papel de todos na vitória desta noite, referindo que a equipa “jogou muito bem”: “Apesar de, por vezes, os passes não terem saído muito bem, o facto é que quando marcamos sentimos que o jogo estava controlado. Ganhámos e estou muito contente, até porque o FC Porto tem de estar sempre na Champions League. O Lille é uma boa equipa, a qualificação foi difícil, mas estamos muito satisfeitos”.

O central, que na noite desta terça-feira, jogou também a lateral-esquerdo, após a saída de Alex Sandro por lesão, afirmou ser óptimo poder ajudar a equipa: “Tive de pensar de forma diferente após a saída do Alex Sandro. Eu sou central, mas estou habituado a jogar a lateral e consegui ajudar nessa posição. É importante fazer um bom trabalho nessa posição, para dar mais soluções à equipa”.

Maicon: “Foi uma vitória mais do que merecida”

Depois da vitória (2-0) sobre o Lille, que garantiu a presença na fase de grupos da UEFA Champions League, o ambiente que se vivia no Dragão era, naturalmente, de felicidade e Maicon reflectia a satisfação do balneário portista. O brasileiro realçou “uma vitória mais do que merecida” num “bom jogo” do FC Porto.

O central brasileiro acrescentou que a equipa esteve em excelente plano, tanto no Dragão, como no Pierre-Mauroy, em Lille: “Estudámos bastante a equipa do Lille, eliminámos os pontos fortes deles e creio que foi uma vitória mais do que merecida. Somos uma equipa jovem, com personalidade, que gosta de jogar em posse e que foi superior nos dois jogos”.

Destacando a qualidade dos jogadores do Lille, Maicon afirmou também que “o plantel tem alternativas, com jogadores que completam quem está a jogar” e realçou a justiça do resultado: “A equipa procurou sempre a vitória e conseguimos o nosso principal objectivo, que era a qualificação”.



RESUMO DO JOGO

Tribunal d'O JOGO - Liga Campeões 2014/15, 2ª mão play-off

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Tribunal O JOGO: FC PORTO-Lille, 2-0
Árbitro: Svein Oddvar Moen / Assistentes: Kim Thomas Haglund e Frank Andas; Ken Henry Johnsen e Svein-Erik Edvartsen / 4º Árbitro: Sven Erik Midthjell.




fonte: ojogo.pt e portistaforever.blogs.sapo.pt

26 agosto, 2014

A VOLTA AO MUNDO EM 10 MESES.

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As nossas digressões nacionais e internacionais já começaram. A nível europeu grande presença em Lille e logo depois para o campeonato, o topo sul do estádio Capital do Móvel foi pequeno para tanto portista!

Tal como tinha deixado aqui escrito na última semana, as nossas claques marcaram presença no norte de França, no primeiro jogo do play-off! Super Dragões e Colectivo partiram da Invicta e lá se juntaram a centenas e centenas de emigrantes. Da Bélgica, da Holanda, da Alemanha, do Luxemburgo, da Suiça e da própria França, Lille foi o destino na última quarta-feira. Para quem viu na TV, à semelhança do que já tinha acontecido no estágio em Inglaterra, os nossos adeptos foram perfeitamente audíveis no apoio que prestaram.

A vitória por 0-1 deixa-nos com um pé na fase de grupos da Champions, vamos agora carimbar em definitivo a passagem esta semana, mais uma vez com a ajuda dos adeptos portistas. O estádio do Dragão promete registar uma excelente moldura humana.

Agosto. Sábado. 18 horas. Perfeito para uma deslocação de 30 quilómetros. Alguns aproveitaram para ir lá almoçar, outros apareceram ao início da tarde. Às 15 horas já o movimento era grande Paços de Ferreira. Quase tudo portista. Num café em frente ao estádio a cerveja esgotava a qualquer momento. Falava-se das férias e sobretudo do regresso das nossas batalhas semanais. Vimos os autocarros das equipas chegarem no meio da multidão. Primeiro o da casa, depois o de FCP. A partir desse momento começámos a aquecer as vozes.

Mais uma volta em redor do “novo” recinto e chegou a hora de entrarmos. Mudaram-nos de topo, agora estamos na Sul. Os Yellow Boys também mudaram de sector.

A bancada visitante esteve lotada com Super Dragões, Colectivo e outros adeptos dos Dragões. Adeptos que também se viam nas centrais, principalmente na poente. Um bom apoio dos ultras debaixo de um sol que brilhou até tarde. Mais uma vitória por 0-1, desta vez três pontos rumo ao resgate.

Bandeiras, estandartes e acima de tudo a nossa voz deram espectáculo em Paços de Ferreira. Indispensável três ou quatro “brindes” ao antigo técnico, alguém que para além do que aqui fez, passou as últimas duas semanas a fazer declarações depressivas para connosco.

Todos ao Dragão, hoje e Domingo!

Um abraço ultra.

Lopetegui: “Temos de ser perfeitos”

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Sem esconder a importância do jogo que se segue no calendário portista, Julen Lopetegui voltou a garantir que o FC Porto é uma equipa com vontade de ser protagonista na UEFA Champions League. No lançamento da segunda mão do play-off de acesso à fase de grupos da competição, frente ao Lille, o técnico espanhol acredita que a sua equipa tem de atingir a perfeição para repetir o triunfo do primeiro jogo.

“O que espero e acredito é que será um jogo tremendamente complicado, frente a uma equipa que quererá dar a volta à eliminatória. Vamos ver o que teremos de mudar na nossa estratégia, mas temos de ser perfeitos para conseguir vencer o Lille, defensiva e ofensivamente. Estamos no intervalo de um jogo em que temos de fazer as coisas ainda melhor. O Lille tem a intenção de ser protagonista e cabe-nos a nós contrariar isso”, começou por afirmar Julen Lopetegui.

Considerando que o jogo frente ao Lille será “diferente” do de Paços de Ferreira, o treinador portista alerta para a necessidade de os Dragões se preocuparem essencialmente com o seu próprio trabalho. “Vai ser um jogo diferente do último que jogámos. A exigência será maior e teremos de ser muito fortes em dois processos: a defender e a atacar. O Lille que vencer e passar a eliminatória, mas preocupamo-nos acima de tudo com aquilo que temos de fazer”, prosseguiu.

Em jogo está a 19.ª presença do FC Porto na fase de grupos da UEFA Champions League, um registo histórico apenas partilhado por FC Barcelona, Real Madrid e Manchester United. “É um jogo importante, não o negamos. Aceitamos a responsabilidade com esperança e vontade de sermos protagonistas. É uma grande oportunidade para estarmos na UEFA Champions League. Temos consciência do que vamos encontrar frente ao Lille, mas acredito que a equipa está preparada para responder às exigências”.

Sobre Aboubakar, o mais recente reforço do plantel que comanda, Julen Lopetegui deixou elogios ao avançado internacional camaronês ex-Lorient (França). “É um jogador que apreciamos e estamos felizes por tê-lo connosco. Poderá ajudar-nos muito ao longo da temporada”, considerou o técnico.

Danilo: “As expectativas são elevadas”

​Sem menosprezar o valor do Lille, que chegará ao Estádio do Dragão com o intuito de dar a volta à eliminatória, Danilo garante que a motivação do grupo de trabalho está em alta para o decisivo jogo do play-off de acesso à fase de grupos da UEFA Champions League. O defesa portista acredita ainda que o Estádio do Dragão voltará a encher no apoio à equipa.

“As expectativas são elevadas e estamos muito motivados para este jogo. Temos de estar ao nosso melhor nível para conseguirmos voltar a vencer o Lille e ultrapassarmos esta eliminatória. Queremos muito estar na UEFA Champions League”, assegurou Danilo, ao lado do treinador Julen Lopetegui, na conferência de imprensa de antevisão à recepção ao Lille, marcada para esta terça-feira, às 19h45.

Ao fim de três jogos oficiais, o FC Porto continua sem sofrer golos, registo que, para o camisola 2, “é mérito de toda equipa”. Danilo garante que o plantel está “100 por cento focado no Lille” e espera um Estádio do Dragão em efervescência esta terça-feira. “Não preciso chamar os adeptos do FC Porto, pois eles estão sempre connosco. Tenho a certeza de que vamos ter o estádio cheio a empurrar-nos para a vitória”.

fonte: fcporto.pt


LISTA OFICIAL DE CONVOCADOS
Guarda-redes: Andrés Fernández e Fabiano;
Defesas: Alex Sandro, Danilo, Diego Reyes, Martins Indi e Maicon;
Médios: Evandro, Casemiro, Herrera, Óliver, Rúben Neves, Quintero e Brahimi;
Avançados: Ricardo, Quaresma, Adrián López e Jackson.

25 agosto, 2014

MITOLOGIA À MODA DE "GOEBELS".

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“FC Porto está mais forte em função do investimento" por atual treinador do Paços de Ferreira.

Imagino a excitação e histerismo com que a escumalha anti-Portista que pulula nas tvs, blogs e demais meios de comunicação social ficou com as declarações do atual treinador do Paços de Ferreira. Aposto que devem ter sido muitas horas de debate em relação a esta temática, com mitologia do tipo: “O ano passado a culpa foi toda da SAD por não ter dado condições ao coitado do atual treinador do Paços de Ferreira” ou então “o atual plantel é fortíssimo, o anterior era fraquíssimo”.

Sempre defendi na época passada que o plantel do FC Porto não era tão fraco como se dizia, que a SAD não deu tão poucas condições ao treinador como se disse, apesar é evidente de alguns evidentes erros cometidos (o principal de todos na escolha do treinador). Mas também já percebi que em caso de sucesso este ano (estamos em agosto, mas já anda muita gente nervosa a temer que afinal não seja o fim de ciclo que tanto se apregoou), se vai concluir que afinal o problema era da qualidade do plantel e não do comando técnico. E já percebi também que para o guião perfeito do “fim de ciclo” amplamente divulgado pela propaganda vermelha, encaixa bem divulgar a ideia de que o que aconteceu no ano passado se deve única e exclusivamente à decadência de Pinto da Costa e seus pares e não sobretudo à incompetência no comando técnico.

Vamos a alguns pontos interessantes que desmontam a mitologia de que o problema do ano passada apenas foi o plantel, e que este ano a principal diferença este ano é a qualidade dos jogadores:

1) Este ano o FC Porto investiu cerca de 30 milhões em reforços, por entre empréstimos e entradas definitivas e encaixou cerca de 60 milhões de euros com vendas de jogadores. Por acaso no ano passado, também investiu cerca de 30 milhões de euros e encaixou cerca de 70 milhões. Pois, é uma chatice mas os números não são assim tão diferentes. Se calhar a diferença pode estar na “qualidade do investimento”, mas aí pergunto: o papel de um treinador é aceitar sem pestanejar tudo o que lhe dão ou ter sentido crítico e intervir no processo de construção do plantel?

2) O ano passado tínhamos um plantel que tinha como GR Heltou e Fabiano, e defesas como Danilo, Alex Sandro, Otamendi, Mangala, Maicon ou Reyes… Este ano podemos ter como GR Fabiano Ou Fernandez e podemos ter uma defesa constituída por Danilo, Alex Sandro, Maicon, Martins Indi ou Reyes… Alguém consegue dizer que do ponto de vista teórico a matéria-prima do ano passado era muito inferior à deste ano? Será o Martins Indi melhor que o Mangala? Este ano teremos muito provavelmente 80% da defesa que tínhamos o ano passado (Danilo, Alex, Maicon e Fabiano). Para a teoria de que no ano passado o plantel era demasiado fraquinho este facto não dá muito jeito…

3) Para a posição 6 tínhamos um rapaz chamado Fernando, que ao que parece agora joga no campeão inglês da ultima época… Este ano temos o Ruben Neves e o Casemiro… Alguém honesto dirá que a qualidade teórica deste ano é muito melhor que a do ano passado?

4) No ataque é verdade que temos mais alternativas este ano mas no ano passado também tínhamos Jackson, também tínhamos Quaresma, tínhamos Varela, dispensamos Iturbe, Quintero mal saía do banco…

5) Curiosamente no 1º jogo do campeonato, no onze inicial jogaram 7 jogadores que transitaram da época passada… Curiosamente no plantel, em que muitos defendem ter sofrido uma revolução nunca vista num clube de futebol do planeta Terra, há ainda 13 (mais que uma equipa completa) jogadores do plantel anterior, muito deles terão lugar no onze na maioria dos jogos...

É evidente que o plantel este ano foi reforçado com muita qualidade, tal é indesmentível e não é isso que o meu post pretende defender. Agora defender que o sucesso deste ano apenas dependerá da qualidade dos jogadores é propaganda vermelha com muitos objetivos menos os de isenção e seriedade que deveriam nortear o jornalismo desportivo deste país à beira-mar plantado. Em minha opinião, e este é o principal ponto deste post, o sucesso deste ano também depende da qualidade do plantel mas depende sobretudo da capacidade gestão de Lopetegui, do modelo de jogo implementado, da inteligência tática em momentos complicados, da gestão dos egos, da disciplina no grupo, da capacidade de valorizar os ativos à disposição, da capacidade de fazer render a matéria-prima que se tem para dado momento e de todos os fatores relacionados com uma coisa que simplesmente se chama: LIDERANÇA! Alguém, com exceção de gente desonesta e ressabiada para quem as suas “orgulhosas” opiniões são mais importantes que o futuro e sucesso do clube, pode defender que o ano passado houve liderança no comando técnico?????

Este ano o sucesso pode depender dos jogadores que teremos mas vai depender muito do homem que se senta no banco. Analise-se o seu trabalho com seriedade, sem filha da putice e sem ressabiamentos de coisas passadas anos anteriores, de treinadores passados ou de insucessos passados. Para mim só interessa uma coisa: que o FC Porto ganhe! Se eu gosto do treinador A, se defendi o treinador B ou se criticava o treinador C, estou-me verdadeiramente a marimbar, apenas me interessa o sucesso do meu clube… para alguns, não é assim…

PS: Tinha prometido a mim mesmo que nunca mais iria falar nessa “criatura” mas não resisto a um pequeno apontamento de fim de post… um palerma que demonstrou incompetência técnica até dizer chega ao longo dos meses em que esteve no FC Porto, que se acobardou sempre nos momentos de dificuldade com pedidos de demissão sem fim, que nem sabia o nome dos clubes que defrontava contribuindo para que a escumalha das bolas e records gozassem ainda mais connosco… Um palerma que meses depois de ter saído do clube foi a um talk-show (que eu vi com os meus próprios olhos) fazer piadolas com o seu próprio insucesso no clube (no fundo gozar com o insucesso do clube), dizendo parvoíces e estando como se nada fosse depois de ter contribuído para a pior época dos últimos 30 anos, é um palerma que de profissional tem zero… Vir botar faladura em relação ao FC Porto atual é de uma filha da putice a todos os níveis… Juntamente com Otávio Machado, Paulo Ferreira (penso que é assim que se chama) são as únicas 2 almas que treinaram o meu clube por quem eu não tenho o mínimo respeito profissional e pessoal… São dois montes de bosta que eu tive o azar de ver treinadores do clube que amo… Que nunca mais se repita um pesadelo destes...

24 agosto, 2014

OFICIAL - ABOUBAKAR É REFORÇO

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COMUNICADO

A Futebol Clube do Porto – Futebol, SAD vem comunicar, nos termos do artigo 248º nº1 do Código dos Valores Mobiliários, ter chegado a acordo com o Football Club Lorient Bretagne Sud para a aquisição dos direitos desportivos, e 30% dos direitos económicos, do atleta Vincent Aboubakar pelo montante de 3.000.000€ (três milhões de euros).

Mais se informa que esta sociedade celebrou com o jogador um contrato válido por 4 épocas desportivas, ou seja, até 30 de Junho de 2018, tendo acordado uma cláusula de rescisão no montante de 50.000.000 € (cinquenta milhões de euros).

O Conselho de Administração
Porto, 24 de Agosto de 2014



Aboubakar: “Vou dar o máximo de mim”
Avançado internacional camaronês já falou como jogador do FC Porto

​Tendo cumprido o primeiro treino de Dragão ao peito no mesmo dia em que foi anunciado como o mais recente reforço do FC Porto, Vincent Aboubakar confessou estar “muito feliz” pelo rumo que a sua carreira tomou. Depois de brilhar ao serviço do Lorient, em França, o avançado dos Camarões prometeu muito trabalho para fazer furor com a camisola 99 do FC Porto, com o qual assinou um contrato válido para as próximas quatro temporadas.

“Estou muito feliz por chegar a um grande clube como o FC Porto. É um clube com muita história e que todos os anos luta pela conquista de títulos. É com essa motivação que chego aqui, pois vou dar o máximo de mim para ajudar o FC Porto a vencer e a conquistar mais títulos. Sinto que fiz um bom trabalho no Lorient e foi isso que me permitiu chegar ao FC Porto”, afirmou Aboubakar, que terá uma cláusula de rescisão de 50 milhões de euros, em exclusivo a Porto Canal e www.fcporto.pt.

“Considero-me um jogador rápido e forte fisicamente, que gosto de arriscar nos lances individuais e de fazer golos. Acredito que posso acrescentar coisas a uma equipa que já está recheada de grandes jogadores”, prosseguiu o internacional camaronês, pouco atemorizado com a história do número que vai carregar nas costas. “Sei que o 99 já pertenceu ao Vítor Baía, mas isso não aumenta a pressão, apenas a motivação”, concluiu o jogador de 22 anos.

fonte: fcporto.pt

JACKSON RESOLVE EM JOGO COMPLICADO.

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Paços Ferreira-FC Porto, 0-1

Primeira Liga, 2ª jornada
Sábado, 23 Agosto 2014 - 18:00
Estádio: Capital do Móvel, Paços de Ferreira
Assistência: -


Árbitro: Manuel Mota (Braga).
Assistentes: Paulo Vieira e Jorge Oliveira.
4º Árbitro: Cosme Machado.

PAÇOS FERREIRA: Rafael Defendi, Jailson, Ricardo Ferreira, Ricardo, Hélder Lopes, Seri, Sérgio Oliveira, Minhoca, Manuel José, Cícero, Hurtado.
Suplentes: António Filipe, Flávio Boaventura, Valkenedy, Nélson Pedroso, Vasco Rocha (72' Manuel José), Barnes Osei (30' Hurtado), Rúben Ribeiro (80' Minhoca).
Treinador: Paulo Fonseca.

FC PORTO: Fabiano, Ricardo, Maicon, Martins Indi, Alex Sandro, Casemiro, Rúben Neves, Evandro, Cristian Tello, Jackson Martínez, Adrián López.
Suplentes: Andrés Fernández, Marcano, Brahimi, Quintero (18' Cristian Tello), José Ángel, Herrera (57' Evandro), Óliver Torres (65' Rúben Neves).
Treinador: Julen Lopetegui.

Ao intervalo: 0-1.
Marcadores: Jackson Martínez (40').
Disciplina: Seri (5'), Hélder Lopes (15'), Evandro (23'), Manuel José (36'), Alex Sandro (53'), Ricardo Ferreira (56'), Minhoca (61'), Maicon (64'), Óliver Torres (79'), Sérgio Oliveira (88').

Esta tarde na Mata Real, o FC Porto cumpriu o segundo jogo da Liga Portuguesa com uma vitória que valeu pelos 3 pontos e que manteve o registo 100% vitorioso no campeonato. Era, para efeitos práticos, o único objectivo deste jogo. Mas não foi fácil garantir esta vitória. O FC Porto não fez um bom jogo mas perante a actual conjectura e perante o que está em jogo, neste momento, compreende-se a actuação que a equipa teve hoje frente aos castores.

A meio de um playoff de apuramento para a fase de grupos da champions league, Julen Lopetegui teve e tem que gerir muito bem o plantel e apostar em soluções que possam garantir os objectivos para cada jogo. Nesta fase complicada com três jogos no espaço de sete dias (Lille, P. Ferreira e, novamente, Lille), o treinador basco sabe que tem que garantir o acesso à fase de grupos da liga milionária. Por um lado, para justificar o grande investimento feito no plantel, mas por outro lado, com a presença na champions league, sabe que entrará mais dinheiro com vitórias e, consequentemente, aumenta o prestígio do clube.

Ora, hoje na Mata Real, Julen Lopetegui decidiu poupar alguns jogadores que foram utilizados nos últimos jogos, sacrificando a equipa e arriscando, de certa forma, perder pontos num campo tradicionalmente difícil. A qualificação para a liga dos campeões mereceu da parte do treinador portista uma atenção muito especial, levando-o a poupar de uma assentada quatro jogadores titulares em relação ao último jogo: Óliver, Herrera, Brahimi e Danilo, para não falar da não convocatória polémica (?) de Ricardo Quaresma.

O FC Porto começou o jogo na Mata Real com Ricardo Pereira a jogar no lugar de Danilo, Evandro no lugar de Óliver, Tello surgiu a extremo direito e Adrián Lopez pela esquerda no lugar de Brahimi. Muitas alterações no figurino da equipa que, à partida, iria reflectir-se, pelo menos de certa forma, no rendimento da equipa. Ricardo Pereira não tem as rotinas de Danilo e Adrián Lopez não é um jogador que explora os flancos como Brahimi mas sim tem tendência a vir para dentro em diagonais. Quanto a Evandro e Tello, as opções são mais ou menos pacíficas, sobretudo o catalão que aposta muito no jogo vertical.

O certo é que perante estas apostas de Julen Lopetegui, aos 15 minutos surgiu a primeira grande contrariedade na equipa do FC Porto. Num sprint de Tello pela direita, o jogador ficou agarrado à coxa com suspeitas de rotura muscular. O jogador em quem Lopetegui confiava para explorar as alas teve que abandonar o jogo e está em dúvida para 3ª feira. Julen Lopetegui via a sua estratégia de jogo alterada muito cedo. Com Brahimi no banco, Tello foi substituído por Quintero, um jogador pouco propenso para jogar nas alas. Além de não ter velocidade, o colombiano procura terrenos interiores no campo.

O FC Porto começava a ficar manietado no seu tipo de jogo, jogando muito pelo meio, com muita troca de bola, com muita posse de bola (78% durante a 1ª parte) mas sem alvejar com perigo a baliza do guarda-redes pacense Defendi. Apenas aos 35 minutos, Rúben Neves (algo apagado e discreto) fez uma tentativa de remate que saiu frouxo para as mãos do guarda-redes contrário.

Todavia, cinco minutos depois, aos 40, Quintero iniciou uma jogada pela direita, flectiu para dentro, fez um cruzamento largo para o 2º poste onde apareceu Jackson Martinez a encostar e a fazer o resultado da partida. O FC Porto adiantava-se no marcador perto do intervalo e a equipa conseguiu ganhar algum ascendente e tranquilidade para encarar a 2ª parte.

Pelo seu lado, o Paços de Ferreira que, apenas conseguiu ter 28% de posse de bola nesta 1ª parte, colocando um autocarro em frente à sua baliza, fez o seu primeiro remate com perigo aos 45 minutos num livre a 30 metros da baliza batido por Sérgio Oliveira que Fabiano defendeu para a linha de fundo. Muito pouco para uma equipa que pretendia pontuar.

Na 2ª parte, o FC Porto entrou a jogar mais pausadamente, permitindo à equipa contrária a iniciativa de atacar e isso provocou dois calafrios na defesa portista. Primeiro por Cícero aos 55 minutos num cabeceamento na pequena área que saiu por cima da baliza de Fabiano e depois aos 60 minutos na sequência de um pontapé de canto, Hélder Lopes atirou por cima da barra à entrada da área num lance estudado.

O FC Porto, na etapa complementar, fez muito pouco em termos ofensivos. Herrera teve um remate frouxo para as mãos de Defendi aos 70 minutos e perto do final da partida, Quintero atirou por cima da baliza pacense. Se o FC Porto fez muito pouco, o Paços de Ferreira, para além dos dois lances de registo, teve, a fechar o jogo, apenas um remate de Sérgio Oliveira por cima da baliza na cobrança de um livre descaído na esquerda do seu ataque.

Julen Lopetegui, para além de colocar Quintero no lugar do lesionado Tello, operou mais duas substituições: Evandro deu o lugar a Herrera aos 57 minutos e oito minutos depois Rúben Neves, desgastado, cedeu o seu lugar a Óliver. A intenção do treinador portista foi dar mais consistência ao meio campo com jogadores frescos e mais rotinados mas a produção da equipa não foi melhor.

Nota de registo bastante positiva para Casemiro, um poço de força neste meio campo e que vem, desde já, aumentar a competitividade na zona do miolo e outra nota para a dupla de centrais que esteve bastante bem, excepto no lance de Cícero aos 55 minutos em que Indi deixou-se antecipar, colocando a baliza de Fabiano em perigo.

Pelo lado negativo, realço a prestação fraca de Adrián Lopez. O jogador espanhol não deu a profundidade de jogo que se pretendia pelo lado esquerdo. Amarrado à ala esquerda e flectindo não raras vezes para o centro mas sem resultados práticos, o avançado espanhol teve uma actuação que vai, com certeza, colocá-lo no banco ou mesmo na bancada durante mais algum tempo.

Quero também deixar registado nesta crónica a milésima vez em que Alex Sandro faz, na zona defensiva, um passe lateral em situação de pressão, errando o mesmo e provocando uma situação de aperto e de golo eminente para o adversário. Irrita-me solenemente esta atitude do jogador que insiste persistentemente nesta opção quando nessa situação tem é que despachar a bola.

O FC Porto treina amanhã no Olival para começar a preparar o jogo importantíssimo da próxima 3ª feira pelas 19h45 frente ao Lille que pode carimbar o passaporte para a fase de grupos da Champions League 2014/15.



DECLARAÇÕES

​Lopetegui: “Vencemos um jogo difícil”

​Satisfeito pela segunda vitória consecutiva no campeonato, que é a terceira em outros tantos jogos oficiais, Julen Lopetegui considera que o FC Porto foi melhor nos primeiros 45 minutos, mas sentiu “maiores dificuldades” na segunda. Agora, o técnico basco já aponta baterias para o segundo jogo frente ao Lille, referente à segunda mão do play-off de acesso à UEFA Champions League, agendado para terça-feira, às 19h45, no Estádio do Dragão.

“Fomos superiores na primeira parte, mas demos um passo atrás na segunda e sentimos maiores dificuldades. Soubemos sofrer e vencemos um jogo difícil, frente a uma equipa muito aguerrida e organizada. Foi um jogo muito exigente e a equipa sente-se cansada, pelo que agora o importante é recuperar os jogadores para o próximo jogo, que é já na terça-feira e que todos sabemos ser importante para nós”, afirmou Julen Lopetegui no flash interview que se seguiu ao triunfo sobre o Paços de Ferreira (1-0).

​Jackson Martínez destacou importância do triunfo em Paços de Ferreira

Jackson Martínez, o autor do único golo do desafio em Paços de Ferreira, salientou a importância da vitória e voltou a declarar que é feliz de Dragão ao peito. “Sabíamos que íamos sentir dificuldades, depois do que vimos no Benfica-P. Ferreira. Foi um jogo difícil, que se definiu em pequenos detalhes e estamos satisfeitos por termos conquistado uma vitória importante. Apenas prometo dar o máximo em todos os jogos, os golos são consequência do trabalho da equipa, pois eu não os marco sozinho. Fala-se sempre, mas estou concentrado no meu trabalho e no meu clube, que é o FC Porto”.



RESUMO DO JOGO