31 outubro, 2014

AS COISAS ESTÃO A MUDAR...

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PARA MELHOR:

Sinal disso mesmo, é o facto de os pasquins desportivos de lisboa terem decretado, de há dias a esta parte, o início da época de saldos de Inverno no FC Porto.

É ver Herrera no Manchester City e Brahimi no Nápoles, Rúben Neves no Arsenal e Casemiro de regresso ao Real Madrid.

Mas a coisa não fica por aqui: em Janeiro, o FC Porto prepara-se para receber um conjunto alargado de novos jogadores, os quais visam colmatar as evidentes falhas de um plantel curto e que, afinal, não correspondeu às expectativas que os milhões investidos (mais do que o investimento por SCP e SLB juntos) inculcaram nas mentes dos profissionais do meio.

É o caso de Illaramendi (mais propriamente a segunda vida de Illaramendi no FC Porto sem nunca ter posto os pés na Invicta) e de Douglas Coutinho.

A manobra é clássica e vem em todos os livros.

Quando as arbitragens não ajudam, designadamente na Europa, e a equipa do regime começa a dar sinais de fadiga (física e mental), cumpre telefonar aos suspeitos do costume, os quais se encontram, há semanas, juntos ao dito aparelho, aguardando apenas a luz verde e/ou vermelha para disparar (ou, melhor, disparatar) as tolices acima identificadas.

De resto, já se tinha percebido que a personalidade de JL havia causado algum mal-estar nos jornaleiros do sul. Talvez por se ter apresentado, desde o primeiro momento, com uma personalidade forte, com educação e saber-estar, com carisma e capacidade oratória, o que não só contrasta fortemente com outras personagens do futebol português, como, por isso mesmo, coloca em extrema e ostensiva evidência as fragilidades desses auto-intitulados magos da bola.

A vergonha do que se tem em casa é tanta que leva a uma desesperada fuga para a frente, maxime a apelidar JL de Flopetegui.

Ou seja, as coisas estão claramente a mudar para melhor.

Não temos dúvidas, porque sempre assim o foi, que estas manobras relativamente toscas, de mau gosto e, em certos casos, verdadeiramente grosseiras (Herrera no Manchester City?!) servirão apenas para unir o grupo e cerrar fileiras.

Aliás, particular alegria me deu a última conferência de imprensa de JL, na qual se ouviu a primeira referência à história e à mística do FC Porto registada na época 2014/2015.
    «Todos juntos somos mais fortes, contra tudo e todos».
E isto porque daqui parece resultar que JL tem o balneário consigo (só profere uma frase daquelas naquele concreto contexto quem tem uma equipa na mão) e, talvez mais importante ainda, que JL já compreendeu e interiorizou os pergaminhos do FC Porto, a sua tradição e o seu modo de vida.

Se assim for, não tenho dúvidas: seremos vencedores.

Se a derrota com o SCP tiver tido esse condão, então, meus amigos, atrevo-me a dizer que essa derrota nos fez ganhar a época e, nesse caso, tudo terá valido a pena.

PARA PIOR:

Analisados os documentos oficiais do FC Porto, e fazendo contas de merceeiro, cheguei à conclusão que os jogadores do clube (equipas A e B, ou seja, mais de 50 atletas) recebem, em média, mais de € 50.000,00/mês.

É um número extremamente impressivo e preocupante.

Em face dos resultados da época passada, percebe-se o investimento feito na época 2014/2015 e o consequente aumento do peso das despesas com pessoal nas contas.

Havia que encontrar uma solução rápida e eficaz que permitisse ao clube, já nesta época, discutir o campeonato, impedindo, assim, que o SLB pudesse iniciar uma trajectória consolidada de vitórias.

E a melhor solução é, sem dúvida, recrutar vários jogadores de valor indesmentível, diminuindo, dessa forma, o risco de inadaptação ou de puros fiascos, mas, concomitantemente, incrementando fortemente a folha salarial.

É algo que, após a estabilização da equipa, deverá ser devidamente corrigido, porque penso que, no actual cenário económico, a manutenção de tal encargo se tornará inviável no curto/médio prazo.

E aqui parece-me que a reestruturação da equipa B, designadamente a contenção de excessos na contratação de jovens jogadores estrangeiros que, historicamente, não têm sido minimamente rentabilizados, poderá libertar meios financeiros para suportar o peso dos vencimentos dos jogadores da equipa A.

Pedro Ferreira de Sousa

RECORD DE MÁ FÉ

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30/10/2014

Podíamos aconselhar o Instituto Cervantes aos redactores, editores e chefias superiores que tratam das matérias noticiosas relativas ao FC Porto e ao nosso treinador, senhor Julen Lopetegui, mas, infelizmente, o problema do Record não tem nada a ver com a melhor ou pior compreensão do castelhano, antes tem a ver com seriedade, com verdade, com a correcta transcrição do que se diz. Se o Record adultera sucessivamente declarações é porque isso obedece a uma estratégia de um jornalismo sem escrúpulos, que não procura informar os seus leitores, antes servir interesses que estão longe da verdade.

Julen Lopetegui disse hoje, quinta-feira, na conferência de imprensa de antecipação do próximo jogo: “É certo que falamos de uma boa equipa, que se classificou bem no ano passado e que tem bons jogadores, com um potencial maior do que reflecte a classificação. Tenho a certeza de que vai terminar mais acima na tabela, pois tem um plantel de qualidade, com várias soluções para colocar dentro de campo. Vamos ter de fazer as coisas bem para conquistar os três pontos frente ao Nacional”.

E como diz que disse a versão electrónica do jornal Record? “É verdade que no ano passado, o Nacional conseguiu cinco pontos nos jogos frente ao FC Porto. Mas creio que essa equipa tinha muito mais potencial do que a desta temporada…”.

Trocando por miúdos, Julen Lopetegui afirmou que o Nacional tem “um potencial maior do que reflecte a classificação”, mas para a versão electrónica do Record disse que a equipa do ano passado tinha muito mais potencial do que a desta temporada. A diferença é tanta que ninguém pode achar inocente esta adulteração do que foi dito.

Apesar da diferença abissal ainda poderíamos pensar que tudo não passaria de um mal-entendido, de um qualquer lapso, de um inocente problema de audição momentâneo, não fosse um comportamento recorrente. No domingo passado, num texto de antecipação do jogo desse dia do FC Porto B, Record titulava, ufano, “Luís Castro contraria Lopetegui”, num texto em que não havia um único facto verdadeiro que suportasse o wishful thinking de quem elaborou e validou um título tão mentiroso quanto sensacionalista.

Julen Lopetegui está a preocupar muito o Record, que representa o pior de um certo pedantismo lisboeta, que acha que por adulterar e mentir aos seus leitores interfere com os resultados no campo. Pela nossa parte, a resposta já foi dada pelo nosso treinador, na mesma conferência de imprensa: “Estamos juntos, contra tudo e contra todos. Esse é o objectivo, queremos que o FC Porto seja campeão e que a esperança e a crença sejam cada vez maiores”.

fonte: fcporto.pt

30 outubro, 2014

O ASSOBIO DEVIA SER PROIBIDO.

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Acompanho o Porto há quase 20 anos, falhei dois jogos em toda a história do Dragão e continuo a assistir a determinados comportamentos, atitudes e manifestações, que me deixam piurso e que deviam ser proibidas, algumas delas passíveis de serem devida e severamente punidas.

Caso não tenham reparado, encontram-se afixados em alguns locais do estádio placards que enunciam o regulamento de acesso e permanência no recinto. Já me dei ao trabalho de ler do início ao fim: é extenso, mas, a meu ver, insuficiente; a merecer uma adenda urgente. E como associado, sinto-me, portanto, no direito de sugerir meia dúzia de novas regras.

1 – É expressamente proibido o uso do som agudo resultante da passagem do ar pelos lábios quase fechados, vulgarmente designado por assobio, durante o jogo, dirigido a um jogador do FC Porto, que comete um erro, ou à equipa, porque não está a jogar de acordo com as expectativas dos adeptos. Essa manifestação só é permitida apenas no fim do jogo, se por acaso esses adeptos ainda lá se encontrarem, porque o mais provável é terem abandonado o estádio, "porque a equipa não está a jogar nada".

2 – É obrigatório todos cantarem o hino do FC Porto quando ele começar a tocar nas colunas do estádio e acompanhar sempre que possível as claques nos cânticos mais conhecidos.

3 – Se é proibido entrar no estádio com comida, também deve ser proibido o acesso a alguém vestido com uma peça de roupa visível de cor vermelha, sob pena de lhe ser barrada a entrada no recinto. Os adeptos portistas devem vestir-se de azul ou cores neutras e, de preferência e sempre que possível, munidas de um acessório alusivo ao FC Porto.

4 – Salvo alguma incapacidade física, é obrigatório participar sempre nas coreografias que são preparadas pelo clube e pelas suas claques no início dos jogos. Naqueles momentos, não se deve estar a filmar ou a tirar fotografias para ir a correr publicá-las nas redes sociais. Caso alguém seja apanhado de máquina fotográfica, telemóvel ou tablet em punho, fica sujeito a ficar sem o equipamento, que só lhe será devolvido no fim do jogo.

5 – É proibido abandonar o estádio antes do término da partida para fugir ao trânsito ou evitar filas no metro, sobretudo quando o resultado não é favorável ao FC Porto.

6 – Quem for apanhado pelas forças de segurança a danificar cadeiras ou qualquer outro objecto do estádio é punido com um jogo de interdição e obrigado a suportar a despesa do arranjo do objecto danificado.

Perdoem-me o radicalismo, acusem-me de tirania e de autoritarismo, compreendo que possam achar as regras pouco democráticas, outras até exageradas, mas se todos os portistas cumprissem, pelo menos, as duas primeiras desta lista, sem assobios e com um Dragão infernal, podem ter a certeza de que ganharíamos muito mais vezes, de que seriamos felizes muito mais vezes.

ESTÁDIO DE DISTRITAL... BILHETES DE MUNDIAL!!

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Aproveitando a Gala dos Dragões de ouro da passada segunda-feira e o meu tema aqui no blogue, aproveito para atribuir os meus Dragões de Ouro. Não vivo em Gaia e nada tenho contra Eduardo Vítor Rodrigues. Suponho que seja um grande portista, para ter sido galardoado. À semelhança de outros anos, percebo que este prémio é sempre dado a um “VIP” e nunca a um adepto anónimo. Pois eu estou aqui, para congratular os “anónimos”.

Para mim o Dragão de Ouro de adepto do ano vai para aqueles que, jogo após jogo, estão presentes a apoiar o FC Porto.

Dragões de Ouro são aqueles que pagam quotas e lugar anual e marcam presença ao sol, à chuva e ao frio. À sexta, ao sábado ou ao domingo à noite.

Dragões de Ouro são aqueles que pagam bilhetes e viagem para ir ver o Porto fora, acrescentando sempre a alimentação.

Dragões de Ouro são aqueles que gastam dias de férias no trabalho para ir ver o FC Porto ao estrangeiro. Dormem em aeroportos e muitas vezes passam dias sem dormir.

Dragões que Ouro são aqueles que, num dia em que o Porto joga à hora de jantar no Dragão, saem de casa depois de almoço porque primeiro vão ver um jogo da formação ao Olival ou vão ao Dragão Caixa apoiar uma modalidade do Clube.

Dragões de Ouro são aqueles que muitas vezes abdicam de um jantar ou de uma saída com amigos porque no fim-de-semana gastam o dinheiro para estar junto do FC Porto. São os mesmos que abdicam de uma tarde de praia ou cinema para estar a apoiar num estádio ou num pavilhão qualquer.

Dragões de Ouro são aqueles que, entre as várias modalidades e escalões, entre Agosto e Junho chegam a marcar presença em 80 jogos ao vivo!

Dragões de Ouro são os que chegam a casa afónicos e cansados, mas ao mesmo tempo a sensação de dever cumprido e ansiosos pelas próximas batalhas!

Exemplo disso foi o último fim-de-semana. O Arouca mais uma vez, à semelhança do que já tinha feito a temporada passada, tentou roubar os adeptos do FC Porto. Ainda assim, no sábado lá nos deslocámos para estar junto da equipa. Uma goleada, jogo tranquilo e um bom apoio dos ultras do FC Porto. Nem um assobio à equipa!! Como é bom apoiar o Porto fora de casa!

Mais uma vez de condenar a atitude da polícia, quando na segunda parte um grupo de adeptos do Arouca abriu duas frases, uma delas acompanhada de uma tocha, que no chão apenas dava luz à frase. A autoridade rapidamente entrou pela bancada dentro e levou detido um adepto. Em Braga, no domingo, no jogo dos lampiões, a claque da casa Red Boys, foi impedida no seu próprio estádio de apresentar a coreografia que tinha passado a semana a trabalhar.

Venha o mês de Novembro, que se prevê um grande mês para os ultras do FC Porto!

Um abraço ultra.

29 outubro, 2014

SE SUBSCREVES A $?%&#*! TV, LÊ ESTE TEXTO COM ATENÇÃO.

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Mesmo não estando listado para publicar um texto esta semana, decidi tomar a iniciativa visto que há um assunto que me anda a tirar o sono há uns meses.

Chamando os bois pelos nomes, falo daqueles portistas que subscrevem um certo canal de televisão com o argumento de ver os jogos da Premier League… Perante tal nojeira, decidi-me a discorrer sobre o tema.

Já me aconteceu não uma, não duas, não três. Várias vezes. Demasiadas vezes. Em conversa com amigos portistas lá vem a novidade que menos queria ouvir: “Subscrevi a *#!?%!&* TV. Teve que ser. Não resisti, adoro a Premier League”. A desculpa varia de pessoa para pessoa e de mês para mês. Umas vezes é o Boxing Day, outras é o Man United vs Chelsea, outras é o derby de Manchester, outras é o Falcao, outras é o Mourinho.

A verdade é só uma: são mais 9€ que vão parar à conta desse clube. Depois, esses mesmos portistas, são aqueles que criticam alto e bom som a sua Direcção quando o rival tem mais e melhores jogadores. “Porque eles têm banco e nós não temos”. “Porque eles investem em jogadores feitos e nós só vamos buscar jovens promessas”. “Não percebo o que é que a SAD faz ao dinheiro das transferências”. “O Presidente anda a dormir, já não é o que era”. Bla Bla Bla, etc e tal, pardais ao ninho.

Resumindo e concluindo: fazem como Pilatos e lavam daí as suas mãos. Não é nada com eles, tirando o facto de depositarem directamente dinheiro na conta do clube rival, numa espécie de Operação Coração 2.0, mas desta feita financiada também pelos próprios adeptos do FC Porto.

Já tentei perceber o porquê desta atitude. Mas sinceramente ultrapassa-me. Eu gosto muito de futebol, adoro futebol, respiro futebol. Mas antes disso, antes do desporto, antes dos remates do Rooney, das fintas do Yaya Touré e das cabeçadas do Diego Costa, está o FC Porto. Sou suspeito, é verdade, nunca tive clube “lá fora”, como é comum a muita gente. Essa moda sempre me pareceu ridícula e enfadonha, desde os tempos em que me lembro de ver um cineasta deste país, um qualquer coisa Vasconcelos, intitulado líder dos notáveis do seu clube, prestes apanhar um voo com destino a Barcelona – ainda lá jogava o Ronaldo Fenómeno – argumentando que o futebol português estava podre e que agora o seu clube era o Barcelona. Era criança nessa altura, o Sr. Vasconcelos já teria idade para ter juízo, mas lembro-me de achar aquilo de um ridículo atroz e de chegar a sentir pena daquela pobre gente.

Ora, eu nunca tive clube além-fronteiras nem sei o que isso é. Ser do FC Porto não se compactua com outros clubes ou cores. Nunca venerei o Barcelona do Guardiola, sempre achei aquele futebol de toca para o lado e para trás chato e cansativo, sem piada nenhuma. O Real Madrid é para mim o clube do império de nuestros hermanos e por isso também no me gusta. O Manchester tem uma cor horrível, Liverpool idem, o Chelsea é novo-rico, a Juventus roubou-nos em Basileia, o AC Milan ganhava-nos sempre nos anos 90 de forma injusta, o PSG é um clube para lavar dinheiro e o Bayern é do campeonato alemão, que não me deslumbra. Não quero saber se ganha o CR ou se ganha o Messi. Tanto me faz se o Mourinho ganha ou perde campeonatos. Eu quero é que o FC Porto ganhe, isso sim.

Por isso, caro "portista", se estás aí desse lado e já cedeste à tentação de pegar no comando e subscrever esse canal, então lê mesmo com atenção pois este texto é para ti: cada mês que pagares essa porcaria ESTÁS A DAR DINHEIRO ao nosso inimigo. ESTÁS A FINANCIÁ-LO. Estás a dar-lhes melhores jogadores, estás a dar-lhes mais poder na comunicação social, estás a FALSEAR o campeonato nacional.

Por isso, faz-me lá um favor: poupa esses 9€ mensais e, em vez de te deixares amolecer no sofá Domingo à tarde a ver a Liga Inglesa, vai correr para o Parque da Cidade, vai subir à Torre dos Clérigos, vai passear com a tua mulher, faz uma surpresa à tua namorada, vai visitar um museu, vai à praia, vai ao Dragão Caixa, mete-te nas danças de salão, no yoga, no surf, no xadrez ou nos bonsais. Mas sai de casa, faz alguma coisa, pois tudo é melhor que ficar em casa e dar dinheiro ao rival.

Julgo que não preciso de te chamar a atenção para os 5 penalties que já ficaram por marcar sobre jogadores do FC Porto esta época. Nem te preciso de lembrar o caso do Túnel e as suspensões do Hulk e Sapunaru. Nem preciso de te dizer que tu tens que ir a Arouca, mas que eles levam o Arouca a Aveiro. Nem preciso de te recordar que, certo ano, em vez de irem jogar ao Estoril foram jogar para o Algarve. Nem me vou cansar a dar-te a conhecer os critérios editoriais da sua televisão nem o seu conteúdo programático extra-Premier League. Nem preciso de te dizer que a %#!&TV é uma estratégia desse clube para aumentar o seu poder financeiro e negocial dentro do futebol português. Nem espero ter que te lembrar que eles já transmitem os jogos do Farense e, em breve, vão fazê-lo com muito mais clubes. Nem preciso de te dizer que parte do dinheiro que lhes dás é usado para comprar e pagar salários aos seus craques. Nada que tu certamente não saibas. E uma coisa te posso garantir, meu caro: com eles a Autoridade da Concorrência não se vai meter. E olha que a AdC mete-se em tudo!

O Presidente pode apertar a mão ao presidente deles por uma questão de conveniência (real politik, pois qualquer macaco na Liga de Clubes é melhor que a ave rara que lá), mas tu não tens que lhes baixar a cabeça nem dar esmolas. Chegar de dar tiros nos pés. Chega de financiar o rival. Chegar de assobiar o nosso clube. ACORDA PORTO!

Rodrigo de Almada Martins

BOMBA? MORREMOS JUNTOS!

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Nota: artigo de opinião escrito por CATIVO DAS ANTAS.

Parece radical. É. Mas assim tem de ser. Ser do Porto não é ser um mero simpatizante. Ser do Porto é sentir o Porto em todas as suas vertentes. Conhecer os seus defeitos e virtudes. É um insaciável querer mais. É uma constante insatisfação. É ganhar o Tetra e não perder tempo em festas mas sim em perspectivar o Penta. É correr mal e corrigir sabiamente sem que se cometa atropelos. Ser do Porto é um desígnio. É uma sorte. É uma benção.

Tenho escrito neste meu espaço de antena algumas reflexões sobre portismo, sobre a defesa atenta da região que o Porto representa, sobre a postura do adepto e do sócio dentro e fora do Estádio. Aponto algumas críticas a X e a Y. Faço considerações daquilo que eu acho que está mal no entanto tenho cometido um erro basilar - ignorar a conjuntura desportiva-econômica actual.

A SAD do Futebol Clube do Porto como empresa que é procura o lucro. E esse lucro terá que ser proporcionado pelos resultados econômicos baseados em maiores proveitos que dividendos.

Se hoje vestimos warrior e de cor de rosa. Há uma explicação.

Se hoje a bancada é MEO será também "justificável".

O "modern Football" tem vindo a criar raízes e alterando a maneira de que os clubes se comportam em "sociedade". Hoje cotados em bolsa, primam pela transparência. Pelo rigor orçamental. Pelo lucro.

O problema é que as SAD's provêem de uma realidade e de uma instituição movida a paixão. O Clube.

O Clube tem um patrimônio incalculável, imutável e fiel. E sobejamente mais valioso de que qualquer jogador, seja ele um Cristiano Ronaldo ou um "Pedrinha" do Campeonato Nacional de Seniores. Os adeptos.

Este "activo" não tangível do Clube e, por conseguinte da SAD, tem uma carga de trabalhos associada. Os gajos pensam! Os gajos tem voz. Os gajos são humanos! Mutáveis a humores, resultados, performances desportivas..tudo! São acionistas com Golden Share sem nunca terem injectado um euro que o justificasse!

Ou injectam? Injectam pois. Cada deslocação. Cada cântico. Cada apoio. Cada quota paga. Cada novo sócio conquistado. Cada entrada neste blog. Cada participação nos comentários. Cada "like" no Facebook. Cada partilha de fotos do nosso clube e dos nossos jogadores é um contributo para a valorização da marca Porto, da marca Dragão. Cada valorização gera um resultado financeiro. O Futebol Clube do Porto tem uma enorme fonte de rentabilização, de prospecção e de internacionalização.

Nós.

Agora, importa é perceber qual o nosso valor, e se o mesmo é reconhecido dentro da SAD.

Estará tudo à venda? Nós os adeptos? Estamos à venda ou já fomos vendidos?

Tenho para mim, que o adepto é aquele que vive e sente o clube de forma desmesurada. Se for racional é um simpatizante. Será preciso é entender o que será a forma "desmesurada". É a revolta à primeira contrariedade? Foi assim que Pinto da Costa nos habituou? Sabem a resposta.

É o lenço branco à primeira derrota? Foi assim que Pinto da Costa nos habituou? Sabem a resposta.

É o desmobilizar ao primeiro passe falhado? Foi assim que Pinto da Costa nos habituou? Sabem a resposta.

É o atirar a toalha ao chão? E o desunir na adversidade e na ameaça?

A Pinto da Costa admiro a sua capacidade de liderança e o estrondoso sucesso desportivo que alcançou e alcançará, mas admiro mais a inteligência na valorização do maior ativo que o Clube tem. Os seus fiéis seguidores. Pinto da Costa soube criar uma identidade um "mind set", lutou contra o "centralismo", mas também contra o "conformismo" de muitos Portistas e Portuenses, ele soube "educar as suas gentes". Mostrar o caminho da perseverança, do ser "Porto", do lutar na adversidade, do "não baixar as calças" quando assim nos querem. Pinto da Costa criou uma mentalidade e uma identidade.

E, espantem-se, o que move os adeptos, os fiéis seguidores, são esses valores. Se os resultados falharem. Os fiéis estão lá. Se os "passivos" aumentarem? Os fiéis estão lá.

Assim, será necessário sempre procurar o lucro e a expansão. Mas sem nunca colocar em causa a identidade, a mentalidade e os princípios que foram incutidos sob pena de se esvaziar a longo prazo a verdadeira locomotiva financeira da SAD.

Criticamos hoje os assobios no Dragão. Também o faço. Mas depois penso. Será que o problema é meu, deles, ou da conjuntura que lhe é oferecida.

Eu vou ao Estádio por paixão, mentalidade, e identidade. E eles?

Porque gostam de futebol e "adquiriram" o direito a um bom espectáculo de futebol? Adquiriram um serviço.

Se eles adquiriram um serviço tem razão! Se esse é o mind set, quem sou eu para criticar se não estão a gostar do jogo que estão a assistir? O Futebol Portugues não oferece o espectáculo que se paga. Não gostam? Vaiam! Normal. Ou saem mais cedo...!

O problema esta todo no "adepto" que estamos a "educar". O Adepto da vitória ou da identidade? O adepto da conquista ou da mística? O problema de hoje é fruto da história de sucesso. Habituamo-nos a valorizar a conquista e não a luta. Habituamo-nos ao confeti e temos esquecido o "cortar dos papéis".

Hoje ir ao Dragão é ir ver o FCPorto a ganhar. Antigamente ir às Antas era uma demonstração de mística.

E de quem é a culpa?

É minha. É tua. É nossa. É da SAD. É do Clube.

E de quem é a responsabilidade para incutir os valores?

É minha. É tua. É nossa. É da SAD. É do Clube.

Vais ao dragão pela mística? Então incute-a no teu "vizinho" da cadeira. Usas o azul e branco por paixão? Explica-a ao teu filho. Críticas quem assobia? Aplaude a equipa quando o fizerem! Demonstra que a mística prevalece. Que a mística "vende", que a identidade é o bem maior que temos.

E a SAD? ( ou seja lá quem for) Há o objectivo de tornar o Clube internacional? Hoje temos as ferramentas perfeitas ( facebook instangram'S etcs)? Usem e abusem! Mas com responsabilidade e respeito por favor. Dou este exemplo... Aniversário do nascimento do Pedroto. O que colocam no Facebook? Uma foto do balneário com as camisolas expostas com o intuito de demonstrar que "está tudo preparado". Porra... sempre o Porto defendeu o seu balneário da devassa. Uma visita ao Dragão não permite tal "privilégio", os "mandamentos" de Pedroto assim o ditam. E, precisamente na data do seu aniversário violam assim a nossa identidade? Entendem o que eu digo? O post deve ter tido imensos likes, o meu foi "não pretendo ver esta publicação".

Adepto do serviço vs adepto da mística.

Cabe a todos a defesa da substância do segundo. Sem ele. #somosumaempresa.

Por fim deixo uma frase do livro 31 anos 31 decisões para "pensarem":
    "Ir ou estar no Dragão, é o mesmo que ir ou estar, na casa e no coração de todos e cada um de nós, pois todos somos o Dragão, símbolo do nosso clube e da nossa cidade"
PS: ontem a gala teve de tudo... não gosto de ver galardões atribuídos ao sabor de interesses. Mas percebo que o fazem. Lá está... interesses! Enquanto ao serviço da mística... percebo a sua "razão de existência"! Agora o que me dói a alma é ver que depois do ENORME discurso de Jorge Nuno Pinto da Costa, e quando se cantava o hino alguns "portistas" já se encaminhavam para a saída. O Hino é para ser respeitado e cantado de pé. Haja respeito.

28 outubro, 2014

DRAGÃO SEGURA A LIDERANÇA EM MAFRA.

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HÓQUEI EM PATINS
(1º FC Porto-10p e 4j e+14; 2º slb-10p e 4j e+11; 3º barcelos-10p e 4j e+4)
  • FC PORTO 5-1 oliveirense
Eu e mais 607 pessoas, assistimos ao vivo ao FC Porto-Oliveirense (em hóquei) da última quarta-feira, que se realizou no Dragão Caixa (muitos outros viram por certo através do Porto Canal). Era um jogo perigoso, perante (mais) um candidato como bem lhe chamou Tó Neves.

Mas o FC Porto teve paciência e muita serenidade para encontrar o caminho da vitória, e teve, fundamentalmente, 2 jogadores em grande plano, Pedro Moreira que jogou e fez jogar, assistindo os companheiros e controlando todo o jogo da equipa, mas também Nelson Filipe que defendeu a nossa baliza de forma fantástica, demonstrando que as palavras de Edo dizendo que o Nelson o “iria fazer esquecer”, estavam certíssimas.

Barreiros, Vítor Hugo e Caio fizeram o resultado de 3-0 ao intervalo, descansando o público Portista que costuma sofrer muito quando este adversário nos visita. Na 2ª metade, Jorge Silva aumentou para 4-0, Montivero ainda reduziu, mas Reinaldo de penalty fechou as contas (5-1).
  • sporting 2-2 FC PORTO
Em Mafra, neste último domingo, decorreu um clássico Sporting/Porto que foi jogado com muitas cautelas pelas duas equipas, mas onde os azuis e brancos foram superiores, só pecando na eficácia e em alguma infelicidade na hora decisiva. No entanto, este era um jogo onde era essencialmente proibido perder, no caso dos Dragões, uma vez que as outras duas equipas que nos acompanhavam na frente tinham empatado no Minho (5-5 entre barcelos e benfica).

Por isso, o empate que o Porto conseguiu nos arredores da Capital, foi como que atingir o objectivo mínimo para este encontro. Pena foi que Jorge Silva nos instantes finais tenha rematado ao poste de Girão, e Reinaldo (ainda sem ritmo) tenha falhado o livre direto da 10ª falta leonina.

Os golos do Porto neste encontro foram de Jorge Silva e de Caio, e aconteceram sempre 2 minutos depois dos golos que o adversário havia marcado (1-0 e 2-1).

Porto, Barcelos e benfica lideram a prova com 10 pontos em 4 jornadas.
  • Próximos jogos
Agora, segue-se a liga europeia com o FC Porto a visitar os Franceses do La Vendeenne em jogo que se realizará em França, pelas 20h00 lusas, do próximo sábado (dia 1 Novembro). Depois, só voltamos a jogar dia 8 Novembro na Póvoa, uma vez que o jogo com o Carvalhos foi adiado para dia 12 Novembro.



BASQUETEBOL
(1º FCP Dragon Force-2p e 1jg e+22; 2º Ginásio-2p e 1jg e+15)
  • FCP DRAGON FORCE 70-48 terceira basket
Vitória tranquila dos jovens dragões sobre os Açorianos do Terceira Basket. Ao intervalo, os pupilos de Moncho e Rui Gomes venciam por 13 pontos (35-22), acabando o encontro com uma superioridade enorme nos ressaltos (45-23) e 22 pontos à maior (70-48), perante uma equipa candidata à subida ao escalão maior.

No pavilhão de Matosinhos (por causa da gala dos Dragões de Ouro que decorreu na noite desta 2ª feira) o FCP Dragon Force teve 7 jogadores em destaque. Como MVP, Miguel Queiroz com 7 pontos e 10 ressaltos. Mas deve-se salientar também os 9 pontos de Ferran, os 8 de Monteiro, Fernandes, Bastos e Ribeiro e os 7 do miúdo ainda sub-18, Diogo Brito.
  • Próximos jogos
No próximo domingo, adivinha-se jogo complicado para os dragões na Figueira da Foz, diante do Ginásio. É domingo, dia 2 Novembro, no pavilhão Galamba Marques, pelas 18h00.

ASSOBIAR, AJUDAR OU PREJUDICAR A EQUIPA?

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Podia aproveitar este espaço para tentar explicar como é que um ex-dirigente da agremiação do Campo Grande foi condenado a multa por ter depositado, enquanto dirigente dessa agremiação, 2000€ na conta de um árbitro e o clube, que segundo o regulamento disciplinar é responsável pela actuação dos seus dirigentes, também condenado a multa num acto que me parece de tentativa de corrupção mas não o posso explicar porque continuo sem perceber como a justiça desportiva aplica as suas condenações em função da cor dos visados e não em função dos actos.

Feita esta breve introdução hoje vou abordar o tema dos assobios e como isso pode ter repercussões na performance dos atletas.

A utilização do assobio durante um jogo de futebol é um comportamento que me parece totalmente absurdo. Assobiar um atleta do nosso clube, que acho que pretendemos que tenha a melhor performance possível, porque erra um passe ou porque o treinador decide que deve ser ele a entrar em campo numa substituição em nada ajuda a melhorar a sua performance já que esse sinal de impaciência só vai colocar mais pressão da próxima vez que o atleta interfira no jogo. Se pretendemos que os nossos atletas tenham sempre a melhor performance possível é absurdo colocar-lhes mais pressão e assobia-los porque erram um passe. A utilização deste “instrumento” sonoro em determinados momentos do jogo pode ajudar a equipa a melhorar a sua performance ou fazer com que o adversário piore a sua. Assim não me parece totalmente descabido que no intervalo ou no fim da partida, quando a equipa joga realmente mal, haja uma assobiadela e aí pode ter algum efeito quer para a 2ª parte da partida quer para os jogos seguintes. Assobiar o adversário quando este entra em campo ou quando este está a desenvolver o seu jogo é outro dos momentos em que os assobios podem ajudar a nossa equipa. Mas este novo tipo de adepto consegue ser ainda mais absurdo quando tenta defender a utilização do assobio. Senão vejamos eles acham que porque pagaram bilhete estão no direito de assobiar/insultar os atletas que envergam o nosso manto sagrado. Estes tiques de novo riquismo em que nunca estamos prontos para ir ao estádio e sofrer pelo nosso clube parece-me ainda mais absurdo. Assim, por exemplo, porque pago impostos estou no direito de ofender os varredores das ruas porque a mesma não está completamente limpa ou estou no direito de ofender um qualquer funcionário público porque não fui atendido da forma que pretendia nessa repartição. Esta comparação mostra o quão absurdo é o assobio/insulto quando transportado para o resto da nossa vida.

Fui educado num tempo em que o respeito pelos símbolos do clube era máximo. Sempre ouvi o nosso presidente dizer que a escolha do treinador era daquelas decisões quase exclusivamente da sua responsabilidade. Então ao assobiarmos o mister Julen Lopetegui o que estamos na realidade a fazer? Estamos a assobiar o nosso presidente que é o responsável máximo pela escolha. Assim, em vez de tomarmos este acto de ofensa a um dos símbolos do clube, o seu presidente, poderíamos ir a uma AG e lá colocar as questões que entendamos necessárias mas que sejam também pertinentes e não “Porque joga A em vez de B?” ou porque foi contratado o treinador Manel em vez do treinador Joaquim?”. Esta, a máxima de que ao assobiarmos o treinador do nosso clube estamos em último lugar a assobiar o Nosso Grande Presidente, deve ser outra das coisas que esses novos ricos que frequentam o nosso estádio deviam pensar cada vez que lhes acabem as pipocas e se lembrem de assobiar a equipa porque aos 15 minutos ainda não estamos a ganhar 5-0.

Para finalizar apenas reflectir um pouco sobre qual o efeito que este comportamento absurdo tem nos atletas. Eu nunca fui atleta, porque desde miúdo percebi que tinha mais jeito para estar na bancada a apoiar os meus do que no campo já que aí não iria ser capaz de defender o símbolo que o nosso manto sagrado tem, tenho por ideia que assobiar o atleta não ajuda em nada ao seu maior sucesso. Mas para isso nada melhor que obter as respostas dos nossos atletas.

Pelo que parece os atletas também não gostam muito dos assobios e não ajuda a que melhorem a sua performance.

Vamos então apoiar os nossos atletas ajudando à sua superação e não colocando entraves à sua melhor performance.

Até breve,

27 outubro, 2014

DRAGÕES DE OURO 2013/2014

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Dragões de Ouro em directo e exclusivo no Porto Canal
Transmissão a partir do Dragão Caixa começa às 20h45 de segunda-feira

​A gala dos Dragões de Ouro está marcada para esta segunda-feira, às 21h30, no Dragão Caixa e será acompanhada, em directo e em exclusivo, pelo Porto Canal. A transmissão será assegurada por três pontos de directo dentro do pavilhão, um deles junto ao palco, em que o canal fará entrevistas exclusivas com convidados e galardoados da gala.

Ainda antes da transmissão em directo, o Jornal Diário (às 20h00) fará ligações ao local da gala e, após o final da cerimónia, haverá 30 minutos de pós-evento, em que os vários jornalistas destacados entrevistarão as grandes personalidades da noite.



Jackson, Danilo e Rúben Neves são Dragões de Ouro
Avançado colombiano repete distinção como Atleta do Ano

​Já é conhecida a lista de premiados dos Dragões de Ouro referentes à época 2013/14 e, entre os galardoados, destaque para os futebolistas Jackson Martínez, Danilo e Rúben Neves, que receberão o prémio na gala marcada para 27 de Outubro, tendo como palco o Dragão Caixa. Depois de ter sido considerado o Atleta do Ano em 2013, Jackson Martínez repete a eleição em 2014, numa temporada em que também se assumiu como o capitão da equipa sénior.

O galardão de Futebolista do Ano, entregue a João Moutinho em 2013, vai desta vez para as mãos de Danilo, defesa internacional brasileiro que se estreou de Dragão ao peito a 22 de Janeiro de 2012, depois de deixar o Santos para rumar ao FC Porto. A Rúben Neves, que com apenas 17 anos se tornou o mais jovem jogador da história do FC Porto a marcar no campeonato e o mais jovem jogador português a actuar na UEFA Champions League, será atribuído o Dragão de Ouro relativo ao Atleta Revelação do Ano.

O andebolista Alfredo Quintana, desde Março de 2011 no FC Porto e uma das figuras dos actuais hexacampeões nacionais, foi eleito Atleta de Alta Competição do Ano. O guarda-redes portista nascido em Cuba já possui dupla nacionalidade e estreou-se recentemente pela principal selecção portuguesa. Ainda no andebol, Ljubomir Obradovic, responsável pelos últimos cinco dos seis campeonatos conquistados consecutivamente pelo FC Porto, é o Técnico do Ano, eleição que repete depois de 2010 e 2013.

As distinções prosseguem com o Dragão de Ouro para o Dirigente do Ano, desta feita atribuído ao Eng.º Luís Fernandes. O galardão para Parceiro do Ano será atribuído à Unicer, com a qual o FC Porto renovou recentemente o contrato que liga ambas as partes. O prémio de Projecto do Ano vai para o Museu FC Porto by BMG, espaço que cumpriu um ano de vida há bem pouco tempo e que continua a maravilhar quem o visita.

O FC Porto reserva o Dragão de Ouro Recordação para o malogrado Prof. Hernâni Gonçalves, falecido a 25 de Abril deste ano e que será assim homenageado a título póstumo. Há ainda espaço para uma nova distinção, a Dedicação do Ano, que será entregue ao massagista José Luís Ferreira, cuja ligação ao clube já tem várias décadas.

Dragões de Ouro relativos à temporada 2013/2014

Atleta do Ano: Jackson Martínez
Futebolista do Ano: Danilo
Jovem Atleta do Ano: Maria Francisca Cabral (Natação)
Treinador do Ano: Ljubomir Obradovic (Andebol)
Atleta de Alta Competição do Ano: Alfredo Quintana (Andebol)
Atleta Amador do Ano: Pedro da Clara e Carla Oliveira (Desporto Adaptado)
Atleta Revelação do Ano: Rúben Neves
Dirigente do Ano: Eng.º Luís Fernandes
Funcionário do Ano: Bruno Pinto
Sócio/Adepto do Ano: Eduardo Vítor Rodrigues (presidente da Câmara de V. N. Gaia)
Projecto do Ano: Museu FC Porto by BMG
Parceiro: Unicer
Casa do FC Porto Nacional: São Miguel e Santa Maria (Açores)
Casa do FC Porto Internacional: Jersey (Grã-Bretanha)
Carreira: Eduardo Braga
Recordação: Prof. Hernâni Gonçalves
Dedicação: José Luís
Honra: Fernando Sardoeira Pinto

fonte: fcporto.pt

JÁ TINHA SAUDADES DE ESCREVER UMA CRÓNICA ASSIM!

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Confesso que já ansiava há algum tempo por fazer uma crónica sem falar em problemas, seja a rotatividade, seja a organização tática do FC Porto de JL, sejam os erros individuais que invariavelmente dão golo ou na falta de forma de alguns jogadores. Hoje vou falar daquilo que mais gosto (bem ao contrario de muita gente que prefere o sangue das “facas afiadas”), vou falar das coisas positivas que o FC Porto de JL tem demonstrado ao longo destes meses. Sim, pode ser uma heresia para alguns “orgulhosos portistas”, mas efetivamente o FC Porto de JL não se resume só à rotatividade, ao banco de Quaresma ou à eliminação da Taça, o FC Porto de JL tem também demonstrado coisas positivas, demonstra virtudes que com o tempo, uma maior entrosamento entre os jogadores e um pouco mais de tranquilidade no ambiente da equipa poderá tornar esta equipa um verdadeiro caso sério, como já aconteceu tantas vezes ao longo dos últimos 30 anos.

Não há dúvidas de que a importantíssima vitória frente ao Bilbau, que praticamente deixa o apuramento a 4 pontos de distância, bem como a gorda vitória em Arouca fazem aumentar os índices de confiança da equipa num altura fundamental em que vários desafios se colocam, quer a nível nacional, quer na importantíssima Champions League, uma competição que para uns é acessória, mas que para os grandes clubes europeus como o FC Porto tem de estar sempre no topo das prioridades da época.

Em minha opinião, a grande virtude deste FC Porto é claramente a sua vocação ofensiva, a abundância de craques do meio-campo para a frente faz com que seja um deleite ver o FC Porto na sua ação ofensiva. Quando as coisas começam a correr bem, direi que é quase impossível parar o ataque azul e branco, e é um gosto para mim enquanto Portista ver jogadores cujo pensamento só está na baliza adversaria, jogadores com técnica e magia suficiente para derrubar qualquer muralha defensiva por mais organizada que seja. Em Arouca, há vários apontamentos que para mim são relevantes e que revelam uma melhoria que já se tinha notado em grande parte do jogo de Bilbau. Os 5 golos surgiram de jogadas bem elaboradas ofensivamente, com movimentos interessantes e combinações ofensivas cada vez mais bem oleadas.

Quintero parece definitivamente ter encontrado alguém que aposte nele (sim, chama-se JL) com continuidade e tem provado nos últimos jogos que é um grande jogador com bola, apesar de ainda ter muito a aprender sem bola, algo que também só conseguirá jogando de forma constante. É impressionante verificar que o colombiano contribuiu enormemente para a reviravolta de Donetsk, marcou o golo da vitória ao braga, assistiu brilhantemente Jackson no único golo marcado à lagartagem, assistiu Herrera no golo ao Bilbau e finalmente em Arouca “partiu completamente a louça toda” com golos e grandes jogadas. Quintero é um génio que melhorando a sua ação defensiva (nenhum jogador se pode dar ao luxo de pura e simplesmente não defender!) estará seguramente daqui a 2 anos no topo do futebol mundial.

Falar também de Tello, que continua a colecionar assistências atras de assistências. É um jogador rapidíssimo e muito forte no um contra um, sendo que está a melhorar as suas prestações de jogo para jogo. Jackson por sua vez continua a marcar golos atrás de golos e Brahimi continua a confirmar toda a sua qualidade ofensiva e o grande acerto na sua contratação. Temos efetivamente uma grande frente de ataque, que dá gozo ver jogar. Quanto a equipa estiver totalmente consolidada em termos defensivos e o meio-campo carburar melhor, com “meninos” destes no ataque, creio fortemente que iremos ter muitas alegrias nesta época.

OFF-TOPIC: Deixa ver se eu percebi, um vice-presidente de um clube manda alguém depositar dinheiro na conta de um árbitro assistente que vai arbitrar dentro de dias um jogo do clube desse vice-presidente. Posteriormente, esse vice-presidente em virtude desse caso é acusado de vários crimes nomeadamente burla qualificada, branqueamento de capitais, devassa por meio de informática, peculato e crime de denúncia caluniosa qualificada. Como conclusão desse caso o Conselho de Disciplina da FPF suspende esse ex-dirigente por 15 meses, obriga-o a pagar uma multa de 3 mil euros (mais mil euros em relação ao montante que tinha sido depositado na conta do arbitro assistente) e obriga o clube do qual esse dirigente pertencia (que por acaso se chama SPORTING) a pagar uma multa de 2 mil euros (exatamente o montante do depósito na conta do arbitro assistente). A generalidade da comunicação social deu essa notícia como uma irrelevante nota de rodapé, sendo que alguns apenas mantiveram a notícia por escassos minutos nos seus sites. Imaginem por um segundo se Paulo Pereira Cristóvão se chamasse Reinaldo Teles e se o sporting se chamasse FC Porto?! Seriam anos e anos de falatório! Como os intervenientes são estes e não outros, não se passa nada e coloca-se uma esponja no assunto.

PS: Continua a excelente participação das equipas de arbitragem neste campeonato. Foi só mais um penaltie claríssimo por marcar sobre Jackson quando o resultado estava em 0/0 em Arouca. E foram só mais 2 penalties claríssimos a favor do Braga que não foram marcados. É a verdade desportiva à moda de lisboa ou provavelmente é um qualquer desígnio de bicampeonato que já não acontece há 30 (TRINTA) anos.

26 outubro, 2014

“BÊS” VENCEM LÍDER FREAMUNDE

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FC PORTO B-freamunde, 2-0

Segunda Liga, 12.ª jornada
26 de Outubro de 2014
Estádio do Pedroso, em Vila Nova de Gaia


Árbitro: Rui Costa (Porto).

FC PORTO B: Ricardo, David Bruno, Lichnovsky, Reyes, Rafa, Campaña, Ricardo Pereira, Tiago Rodrigues, Francisco Ramos, Kelvin e Ivo.
Substituições: Rafa por Kayembe (58m), David Bruno por Frederic (74m), e Francisco Ramos por Tomás (89m).
Não utilizados: Kadú, João Graça, Siemann e Pité.
Treinador: Luís Castro.

FREAMUNDE: Marco, Bruno Santos, Monteiro, Luís Pedro, Huguinho, Barbosa, Jô, Robson, Toni, Fausto e Ansumane.
Substituições: Toni por Tiago Cintra (63m), Huguinho por Rui Rainho (67m) e Bruno Santos por Dallly (76m).
Não utilizados: Jorge Baptista, Lio, Tiago Leão e Hugo Lopes.
Treinador: Filipe Rocha.

Ao intervalo: 0-0.
Marcadores: Igor Lichnovsky (61m) e Tiago Rodrigues (69m).
Disciplina: cartão amarelo para Toni (29m), Lichnovksy (31m), Campaña (55m), Rui Rainho (73m), Monteiro(76m) e Jô (78m).

Com uma belíssima exibição e dois golos sem resposta, ambos na segunda parte, o FC Porto B bateu este domingo o Freamunde, líder da Segunda Liga, mantendo a equipa em crescendo e a subir na classificação.

Perante um Freamunde que baseia na consistência defensiva e em venenosos contra-ataques o futebol que para já lhe rende a primeira posição, o FC Porto B realizou uma das melhores exibições da temporada. No ataque a equipa foi paciente e eficiente, na defesa impediu as saídas rápidas do adversário, o que lhe deu o domínio absoluto da partida.

É verdade que os golos só surgiram na etapa complementar, depois de desgatar o adversário e corrigir os pormenores que nos primeiros 45 minutos estavam a dar vantagem à defesa do Freamunde.

Lichnovsky abriu o marcador com uma cabeçada fulminante, enquanto Tiago Rodrigues fez o golo através de um remate imparável, após centro atrasado de Kayembe.

Era o melhor período da equipa, com uma intensidade ofensiva apreciável e em que Ricardo Pereira merece uma palavra, tal o caudal de jogo vertiginoso que ofereceu à equipa. Após os golos, o FC Porto B manteve a atitude de conquista, mas baixou o ritmo, controlou os acontecimentos, manteve a bola longe da baliza de Ricardo Nunes e venceu com toda a justiça.

fonte: fcporto.pt



RESUMO DO JOGO

PAPO CHEIO

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arouca-FC PORTO, 0-5

Primeira Liga, 8ª jornada
Sábado, 25 Outubro 2014 - 20:15
Estádio: Estádio Municipal de Arouca
Assistência: -


Árbitro: Carlos Xistra (Castelo Branco).
Assistentes: Nuno Pereira e Miguel Aguilar.
4º Árbitro: André Moreira.

AROUCA: Mauro Goicoechea, Iván Balliu, Diego Galo, Nuno Coelho, Luís Tinoco, Nelsinho, Pintassilgo, David Simão, Artur Moreira, Bruno Amaro, André Claro.
Suplentes: Rui Sacramento, Miguel Oliveira, Nildo Petrolina (68' Artur Moreira), Rui Sampaio (46' Bruno Amaro), Hugo Monteiro, Ulysse Diallo, Roberto Rodrigo (46' Nelsinho).
Treinador: Pedro Emanuel.

FC PORTO: Fabiano, Danilo, Marcano, Martins Indi, Alex Sandro, Casemiro, Herrera, Quintero, Cristian Tello, Jackson Martínez, Brahimi.
Suplentes: Andrés Fernández, Maicon, Ruben Neves, Óliver Torres, Ricardo Quaresma (61' Tello), Adrián López (81' Quintero), 99 Aboubakar (75' Jackson Martínez).
Treinador: Julen Lopetegui.

Ao intervalo: 3-0.
Marcadores: Quintero (24'), Jackson Martínez (26'), Casemiro (39'), Jackson Martínez (60'), Aboubakar (87').
Disciplina: amarelo a Bruno Amaro (32'), Martins Indi (36'), Casemiro (46'), Pintassilgo (65'), David Simão (70').

O Arouca ainda tenta perceber de onde saiu aquele camião TIR que lhe passou por cima em menos de dois minutos, atropelando irremediavelmente as ilusões alimentadas por um jogo que estava a decorrer a bom ritmo, sobretudo, por um FC Porto que, até aí, circulava muito bem a bola, embora pudesse ter marcado antes.

O fulgor arouquense esvaziou-se um pouco depois dos golpes da dupla colombiana Quintero e Jackson Martínez, devolvendo aos portistas alguma serenidade. Não para começar do zero, porque o primeiro golo adivinhava-se, mas para eliminar logo aquela ideia de que o FC Porto costuma dar meia parte de avanço ao adversário e lhe permite entrar em campo com esperanças num bom resultado.

O FC Porto quando entra com tudo o que sabe e pode, não há adversário ou factores estranhos - cada vez menos estranhos - que possam impedir a conquista dos 3 pontos. Se mostrar toda a superioridade, o FC Porto não terá dificuldades em bater a maioria das equipas nacionais e levará de vencida com maior ou menor dificuldades os dois adversários directos.

Podem vir Xistras, Capelas, Batistas ou quem eles quiserem, mesmo sonegando escandalosamente penalties como foi o caso hoje em Arouca - mais uma vez a ocorrerem factos estranhos cada vez menos estranhos – que ao FC Porto só lhe compete mostrar toda a qualidade individual e melhorar de jogo para jogo a qualidade colectiva.

No jogo de hoje, amiúde, ainda vimos alguns passes e gaffes cometidos na retaguarda que, perante adversários de maior gabarito, revelam-se fatais como já pudemos comprovar. O trabalho tem de continuar, a evolução da equipa também e esperamos todos que o FC Porto comece a carburar definitivamente para colocar em sentido quem tem de ser colocado.

O intervalo, com 3-0 para o FC Porto que Casemiro carimbou no fim do 1º tempo, não parece ter separado apenas as partes de um mesmo jogo. Entre a primeira e a segunda o fosso que engoliu o Arouca e de onde trepou um FC Porto sempre atinado e assertivo, manteve-se.

Conduzidos por Quintero que trata a bola por tu ou como ridiculamente Freitas Lobo disse durante o jogo, trata a bola como uma mulher, o FC Porto serpenteava obstáculos facilmente, cavalgava a todo o vapor para o ataque, encorpado com o contributo decisivo de Tello pela direita e Brahimi pela esquerda no apoio a Jackson.

Depois, foi só uma questão de tempo. Pouco. Jackson ampliou para 4-0 aos 60 minutos e o jogo ficou a partir dali completamente resolvido, não permitindo mais qualquer reacção da equipa orientada por P. Emanuel. Atordoado, o Arouca desistiu, esperando apenas que o fim não demorasse muito. Do outro lado, entusiasmado com a descoberta do caminho certo, o FC Porto continuava, alegremente, solto e insatisfeito. Lopetegui refrescou a equipa e o 5-0 foi alcançado ao cair do pano numa jogada muito bonita de dois jogadores que entraram muito bem. Quaresma desmarcou Aboubakar que, à saída do guarda-redes contrário, rematou para o fundo das malhas.

Em resumo, sobra uma mão cheia de golos a empanturrar o ego e a relativizar as dificuldades de arranque de uma fórmula que começa a querer dar alguns frutos mas que necessita de ser bem trabalhada para continuar a trilhar o bom caminho para atingir o principal objectivo: O RESGATE.

O FC Porto recebe o Nacional da Madeira no próximo Sábado a contar para a 9ª Jornada da Liga Portuguesa.



DECLARAÇÕES

Lopetegui: “Não é fácil ganhar 5-0 aqui”

​Julen Lopetegui considera que os seus jogadores fizeram “um bom jogo” na goleada imposta ao Arouca (5-0), no seu estádio, em jogo da oitava jornada da Liga portuguesa. O treinador basco sublinhou os números conseguidos pelos azuis e brancos, que até ao momento resultam na maior goleada fora no campeonato, frente a um adversário “difícil” e que já tinha mostrado qualidade em jornadas anteriores.

“A equipa fez um bom jogo e esteve muito forte no capítulo ofensivo. Defrontámos um adversário difícil e sabíamos que tínhamos de jogar bem e vencer, pois sentíamos essa obrigação. Estamos felizes por termos cumprido esses objectivos. A equipa está bem, mas como qualquer outra tem coisas a melhorar. Não é fácil ganhar 5-0 aqui e ainda tivemos oportunidades para marcar mais golos. Toda a equipa fez um bom jogo e isso beneficiou as individualidades. Tentamos sempre marcar e não sofrer, algo que nem sempre é possível no futebol e que conseguimos neste jogo”, declarou Julen Lopetegui após o expressivo triunfo sobre o Arouca.

Casemiro: “Fizemos um grande jogo”

​Autor do terceiro golo da vitória do FC Porto em Arouca, aos 39 minutos, Casemiro estreou-se assim a balançar as redes em jogos oficiais de Dragão ao peito. O médio dos azuis e brancos, que esta semana viu confirmado o seu regresso à principal selecção do Brasil, mostrou-se feliz pelo golo apontado e pelo ritmo alto imposto pelos Dragões, que resultou numa grande exibição colectiva e numa vitória por números esclarecedores.

“Estou muito feliz pelo primeiro golo com a camisola do FC Porto, pois era algo que já procurava. Fizemos um grande jogo, num bom ritmo, sempre à procura do golo. Estamos todos de parabéns. Temos trabalhado bem e, quem joga, corresponde. Foi um grande resultado e continuamos em busca de diminuir a diferença para o primeiro lugar. Sinto-me bem e procuro dar sempre o máximo para ajudar a equipa a vencer. Foi o culminar de uma grande semana, sem dúvida”, afirmou o internacional canarinho na flash interview após o desafio.



RESUMO DO JOGO

25 outubro, 2014

BRIGADA DO ASSOBIO

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A Brigada do assobio é uma peste que invadiu o Dragão nos últimos anos. Portistas mais que qualquer um de nós, verdadeiros mestres da táctica que ao mínimo passe errado fazem ouvir-se da única forma que sabem: assobiando!! Infelizmente já não é a primeira vez que lhes dedico uma crónica. Costumam atacar várias vezes por temporada e no último jogo, contra o Bilbao, foi a gota de água. Esta gente tem que ser corrida do nosso estádio, para o bem do FC Porto.

Vamos por partes. Antes que me digam que estão no seu direito, pagam lugares anuais ou bilhete, quotas e tudo o mais, a questão é o “timing” com que o fazem. O FC Porto está empatado aos 60 minutos de jogo, falta meia hora para o final, a equipa precisa de cânticos e palmas de incentivo, ou assobios?!? Expliquem-me como se eu fosse muito burro!!! Se acabar empatado e acharem por bem, por mim até podem despir-se e mostrar o traseiro ao plantel. Agora quando a equipa mais necessita, é assobiada pelos próprios adeptos?? Na nossa casa?? Brincamos?!

Com adeptos destes, não precisamos de rivais. A própria imprensa espanhola, na quarta-feira, noticiou os assobios com que o FC Porto foi brindado pelos seus adeptos, e numa jornal do país vizinho lia-se que esses assobios podiam ter levado o Bilbao a fazer o 1-2!! O maior cego é o que não quer ver. Esses adeptos que assobiam deviam preocupar-se em dar alguma coisa pelo FC Porto. É a nova vaga de adeptos, os “novos ricos”, que consideram que têm direito a tudo porque pagaram 10 ou 15 euros pelo bilhete. Tenho um amigo que diz que por isso prefere ver o FC Porto fora de casa. Realmente em Paços de Ferreira, em Guimarães e em Alvalade não os ouvi. Convido-os a todos a aparecerem em Arouca e aprendam o que é apoiar. Não exijam nada antes de darem alguma coisa pelo clube.

É gente que não faz falta, é gente que por ter pago um bilhete considera-se no direito de tudo, é gente que é bem capaz de colocar um jogador acima da instituição FC Porto. Hoje em dia, por exemplo, temos no Dragão muitos sócios e adeptos do FC Quaresma.

A semana passada nada publiquei, porque o fim-de-semana foi para as selecções. O que não significa que não tenhamos apoiado o FC Porto! Sábado à tarde, entre 30 a 40 ultras deslocaram-se a Braga, ao Sá leite, para apoiar e conquistar uma grande vitória em andebol!

No último fim-de-semana, o Sábado começou cedo com o hóquei às 14h30 com o Valdagno. Grande vitória a abrir a competição. Depois disso o descalabro na taça de Portugal. A nível ultra, neste jogo destaco a deslocação visitante, que não chegou aos 4 mil que se falava. Da nossa parte, destaque para as frases do Colectivo 95 no decorrer do jogo. No Domingo, alguns adeptos deslocaram-se a Cantanhede, onde o basquetebol conquistou o troféu António Pratas.

Passaram dois dias e na manhã de terça-feira marcámos presença no Olival no jogo de juniores. Ao final da tarde os seniores também ganharam. Invasão de adeptos do Atlético de Bilbao à Invicta. Um povo simpático e divertido, animaram a cidade desde o início da semana e antes do jogo, espalhados pelos cafés em redor do estádio, conviveram com portistas. O sector visitante foi pequeno para tantos bascos. Alguns ficaram fora da “caixa” e muitos mais espalhados pelo resto do estádio. Estavam mais de 5 mil adeptos deles.

No dia seguinte, quarta-feira, marcámos presença na Vila das Aves, e assistimos a uma grande vitória da equipa B. À noite, lá estávamos no Dragão caixa, também uma vitória importante no hóquei em patins, contra um adversário difícil.

Venham o fim-de-semana… Arouca é o próximo destino!!

Um abraço ultra.

Lopetegui: “A equipa quer jogar bem para ganhar”​

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Lopetegui não defende "verdades absolutas" - disse-o quando questionado acerca da expressão "em equipa que ganha não se mexe" - e, por essa e por outras razões, não concorda que é impossível aliar o bom jogo a resultados positivos. É isso que o FC Porto vai procurar em Arouca, em jogo da oitava jornada da Liga portuguesa (sábado, 20h15).

"A equipa quer jogar bem para ganhar, para fazer coisas que nos levem a ganhar. Somos uma equipa com mais bola e por isso temos mais possibilidades de errar, quer seja por más decisões ou pressão dos adversários. Queremos cometer o menor número de erros possíveis e acertar o máximo de vezes. Ter bola também nos permite ser a equipa da Champions, a par do Real Madrid, com mais golos e criar muitas ocasiões. Temos de melhorar o que temos, sabendo que queremos jogar bem, competir bem e ganhar", afirmou o técnico, na sua última resposta na conferência de imprensa de antevisão do encontro, esta sexta-feira, no Centro de Treinos e Formação Desportiva PortoGaia, no Olival.

Pela frente estará um adversário típico da Liga portuguesa, que o treinador considera "muito competitiva" e mais nivelada do que, por exemplo, a espanhola: "Acho que o Arouca é uma equipa muito organizada, que criou muitas dificuldades aos grandes, incluindo o Braga, no seu terreno. Fez 75 minutos extraordinários na Luz, aguentou até ao final com o Sporting, com muita ordem, saindo em contra-ataque. Vai ser um jogo difícil, duro, como todos nesta Liga".

Julen Lopetegui frisou que todas as equipas passam por "momentos bons e menos bons" ao longo de uma competição de longa duração e recusou a ideia de o FC Porto estar mais pressionado por ter quatro pontos de desvantagem face ao líder Benfica: "O FC Porto alguma vez não tem pressão? Isso sente-se sempre dentro de um clube com estas características e temos de aprender a viver e superar isso para jogar bem e ganhar. Para vencer amanhã teremos de fazer uma muito boa exibição. O Arouca joga com muita intensidade e ordem, tem um muito bom treinador, bons jogador e vai-nos obrigar a fazer um bom jogo".

O treinador falou ainda individualmente de Ricardo Quaresma - "um excelente futebolista, que às vezes vai jogar de início e outras não" e que será "muito importante durante a temporada" e Campaña - que "terá o seu momento", referindo-se depois ao facto de Jackson Martínez ter pedido apoio aos adeptos. "É um sentimento dos jogadores e, como treinador, o que peço é que os assobios sejam para mim e não para eles. Quero que os apoiem até ao final, porque eles precisam. Seria melhor não haver assobios, mas estamos num clube grande, com muita exigência, e temos de assumir isso com naturalidade e respeitar, assim como respeitar o sentimento do Jackson e dos jogadores. Creio que o FC Porto tem óptimos adeptos e vamos sentir o seu apoio em momentos difíceis, o que ajuda a superá-los".

fonte: fcporto.pt


LISTA OFICIAL DE CONVOCADOS
Guarda-redes: Fabiano e Andrés Fernández;
Defesas: Danilo, Maicon, Martins Indi, Marcano e Alex Sandro;
Médios: Casemiro, Rúben Neves, Herrera, Quintero, Brahimi, Quaresma, Tello e Óliver Torres;
Avançados: Jackson, Adrián López e Aboubakar.

24 outubro, 2014

OS NÚMEROS QUE NÃO MENTEM OU A IMPORTÂNCIA DE PARTICIPAR

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Disputada que está a primeira ronda da Champions League, os números, como sempre, não mentem. O FC Porto é a equipa mais goleadora da prova a par do Real Madrid e é o clube português com melhor prestação na prova. De facto, a nossa campanha está a revelar-se bem sucedida e podia estar praticamente resolvida não fossem os erros de Oliver e Maicon em Lviv, que obrigaram a equipa a correr atrás do resultado quando podia, sem falsas modéstias, ter despachado o Shaktar Donetsk com uma goleada das antigas. Mas já se sabe que o FC Porto de Lopetegui tem sido frutífero em dar borlas a adversários, pelo que os dois acidentes frente aos ucranianos nem se poderão considerar surpreendentes ou ocasionais.

O nosso clube soma assim 7 pontos em prova, sendo que irá receber o seu maior rival na disputa pela liderança do grupo em casa (Shaktar). Em caso de vitória caseira, da maneira como as coisas se posicionam, 10 pontos asseguram a passagem aos oitavos-de-final. Será assim, oxalá, o regresso do FC Porto à fase a eliminar da mais importante prova de clubes europeia, o que não deixará de merecer registo e crédito a Lopetegui. Basta lembrar que, nas suas primeiras épocas, nem Co Adriaanse nem Vítor Pereira, por exemplo, conseguiram tais feitos.

Curioso será verificar que, pese embora o forte investimento dos últimos anos e a promessa presidencial de se tornar num dos melhores clubes da Europa, o famoso Mestre da Táctica logrou apenas por uma vez ultrapassar a fronteira da fase de grupos (2011/2012). E este ano irá, muito provavelmente, pelo mesmo caminho, mesmo tendo pela frente esses grande colossos europeus como Zénit, Mónaco e Bayer Leverkusen. Muito pouco para quem é endeusado por ter devolvido esse clube às velhas glórias europeias.

Nós no BiBó PoRtO carago!! não somos bruxos, mas temos uma explicação. Não, não se trata de perseguição a Portugal, muito menos de uma questão de política, como refere Jorge Jesus. Se assim fosse o FC Porto não estaria, como está, às portas de carimbar o apuramento. Trata-se apenas de uma diferença de tratamento (a propósito, será útil visualizar esta notícia). Quem dá sarrafada de forma impune durante 90 minutos em Portugal Continental & Ilhas e depois verifica que não pode adoptar a mesma postura além-fronteiras, ressente-se e, em vez de se agigantar apequena-se, amedronta-se, fica sem saber o que fazer e no fim dirá, já sabemos, que o importante é participar. Uma coisa é ir à luta de pistola na mão e ponta-e-mola escondida entre a meia e a caneleira; outra bem diferente é ir para a arena com o jeitinho e com a cabecinha que Deus nos deu.

Nós no BiBó PoRtO carago!! sabemos também que aqui vale tudo. Entrar de pitons na barriga dos adversários, parar contra-ataques à tesourada, entrar de pés juntos, jogar conta 10 todos os jogos, invadir o relvado para desautorizar as forças de segurança, instrumentalizar stewards, etc. Só que lá fora a coisa pia mais fininho, como verificou Lisandro López, por exemplo, ao entrar de sola à canela de João Moutinho, ou Maurício em Gelsenkirschen (e ainda pensávamos nós que aquele estádio dava sorte às equipas nacionais…). Ambos dirão, dentro de poucas semanas, que os clubes portugueses estão feitos para a Liga Europa e que lá ir - à Champions, entenda-se - já é bom, pois o que interessa mesmo é Campeonato. Nada de novo, portanto.

Curiosamente ou não, os jogos do FC Porto além-fronteiras decorrem sem problemas de maior. Ainda não vimos, por exemplo, um jogador ser expulso na Champions como Maicon foi frente ao Boavista, num carrinho na primeira parte em pleno meio-campo. São as tais diferenças de tratamento.

É por isso importante que os adeptos do FC Porto se consciencializem que o campo está inclinado e que não lhes adianta de nada assobiar o seu treinador da forma como o fizeram no jogo frente ao Athletic. O maior inimigo do nosso clube está fora de portas e não dentro. Lopetegui poderá não ser o homem com mais experiência que já passou pelo nosso clube, mas é certamente alguém com capacidade e valor para levar o clube a altos voos. Disso não tenho dúvida nenhuma e espero que a aprendizagem on job que está a ter (tal como Vítor Pereira teve) o leve para outros patamares.

Até lhe podem chamar Flopotegui (como fez o jornal i, o que por si só deveria merecer a partir de agora e para sempre uma resposta do FC Porto semelhante àquela que Cristiano Ronaldo deu ao Correio da Manhã), mas os adeptos portistas, como pessoas inteligentes que são – porque ser do FC Porto não é apenas uma questão de berço ou de famílias mas também de inteligência – deveriam perceber que isso quer significar mais medo do potencial deste Porto do que propriamente um insulto às capacidades intelectuais do nosso basco.

Por falar em números, palavra também para o prejuízo da SAD na ordem dos 40M de Euros. Nada que não se estivesse à espera, é certo, mas que nos leva a pensar que chegou a altura de mudar de vida, pese embora a venda de Mangala ser contabilizada no exercício seguinte. Ivo Rodrigues, Gonçalo Paciência, André Silva (veremos os desenvolvimentos contratuais em torno deste jogador), Rafa, entre outros, agradecem. O azar de uns é sempre a sorte e a oportunidade de outros.

A terminar, os parabéns aos brasileiros Danilo, Alex Sandro e Casemiro pela chamada à selecção brasileira AA e pela convocatória de Kelvin para a selecção olímpica. Convém, por isso, relembrar a idade deste menino e esperemos aquele célebre golo não atrapalhe a sua afirmação futura. Têm sido tantos os holofotes e especulações em torno do jovem brasileiro que às vezes nos esquecemos da sua juventude, tratando-o como se de um veterano se tratasse.

Rodrigo de Almada Martins